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MÊS AGO 2015 - DIAS 01 - 08 - 15 - 22 - 29 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

GOL DE LETRAS (29/08/2015)

Deu entrada na cidade - sua residência provisória naquele momento. Machado foi levado direto para a Sala das Letras: uma ampla senhora recheada de títulos. E foi recebido por uma dama, atenciosa:

- Bem-vindo, senhor Machado.

- Obrigado.

- Sinta-se à vontade - a casa é toda sua. A nossa Sala das Letras não é das melhores, mas aconchegante.

E - apontando para a esquerda, completou:

- Ali é o meu cantinho preferido.

Machado olhou para o lugar apontado. Sorriu. Mexeu os lábios e balbuciou algumas palavras que não consegui entender. Arrumou os pequenos óculos, alisou a barba, e caminhou para o cantinho indicado.

Olhou atentamente o cantinho - que na verdade era composto por uma grande mesa com cadeiras em volta, poltronas mui confortáveis, e duas enormes estantes repletas de livros. Puxou a cadeira da cabeceira e sentou-se.

Eu, de longe, observava tudo atentamente na intenção de relatar - e cá estou a relatar. E, voltando o meu olhar para a porta, lá estava a dama atenciosa recebendo mais um:

- Bem-vindo, senhor Rosa. Estávamos ansiosos por sua vinda!

- Obrigado. Sou o primeiro a chegar?

- O senhor Machado já se encontra a espera de todos - e indicou a Sala das Letras.

- Que bom! Sou meio vergonhoso... Não gosto de ser o primeiro, mas sou bem britânico quando se trata de horário.

De longe eu acompanhava tudo sem perder um detalhe. Caminhou lentamente para a mesa em que se encontrava Machado. Cumprimentou-o com reverência. Eu faria o mesmo - se oportunidade tivesse. Diria que ele era o meu ídolo.

Voltei o olhar e a dama estendia a mão para o Bandeira, que tossia prolongadamente naquele momento - e quase que eu perdi esse momento. E ainda consegui ler em seus lábios o agradecimento pelo acolhimento. Seguiu para o lugar onde estavam os outros dois, pois a dama, de mão estendida, indicava os outros ilustres.

Fiquei imaginando o que será que, após os cumprimentos, estariam a conversar. Gostaria de ser, naquele momento, um pequeno ser para ouvir tão sábias palavras que deveriam estar trocando.

Comecei a me perder em meus pensamentos, mas subitamente voltei à realidade e ele estava trocando cumprimentos com a dama - era Amado. E amado por todos. Tentei ler os seus lábios, e pouca coisa consegui. E Amado caminhou para junto dos outros.

Foi uma festa só quando os quatro trocaram cumprimentos. Eu e a dama tínhamos uma visão privilegiada da cena: ela, encostada à porta de entrada, e eu encostado às vidraças da Sala das Letras. Possivelmente não terei - nem ela - outra oportunidade como esta.

Estavam todos felizes reunidos ali naquela mesa. O mais falante, no momento, era o da cabeceira da mesa. Machado, em tom calmo, sereno, comentava suas obras. E de repente vi-o levantar e, estendendo uma das mãos em direção a uma das estantes, disse em voz alta:

- É por isso que estamos aqui!

Fiquei pensando na frase dita por ele - a minha mente viajou em busca de entender o que havia sido dito. Minutos depois olhei para o lado que apontara e lá estava a resposta estampado numa camiseta: "O Machado era de Assis. A Rosa, do Guimarães. A Bandeira, do Manuel. Mas feliz mesmo era o Jorge, que era Amado. Todos moram em Araçatuba - SP". 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 29/08/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.

LITERATURA EM BREVE (22/08/2015)

Chegamos próximo a mais uma época do ano que a Literatura em nossa cidade entra em erupção - em destaque. E começa a pegar cores mais vivas, a mudar o jeito de olhá-la: passa a ter um cuidado especial. Passamos, em poucos dias, a ter a 7ª Jornada de Literatura.

Apesar do pouco tempo que a ela é dedicado: do dia 08 a 18 de setembro - pois poderíamos pensar em mais atividades, mas nem sempre é possível - os acontecimentos a serem realizados passam a ser destaque em nossa região. Araçatuba passa a ser um centro de efervescência cultural literário.

Pense: centro de efervescência cultural! Um termo, uma situação que requer respeito. Uma jornada de literatura traz um peso grande a todos que nela estão envolvidos, desde o escritor - principalmente o escritor local, até os leitores que participam. Logo, neste parágrafo, um convite: a participação daqueles que cultuam as letras! Não há desculpas em não participar - e serão desculpados apenas aqueles que trabalham durante o dia, mas vale dizer que há atividades à noite.

Este chamado que faço aqui (cito parágrafo anterior) é pelo simples fato de que em edições anteriores muitos escritores locais não participaram e, abordados sobre o motivo, disseram: não havia motivo, não sabia explicar. Logo, o que pensar sobre estes? Dizer escritor é bem simples - pois todos somos escritores (somos há muito alfabetizados), mas ser um escritor, exercer o ser escritor é diferente. Sou um pouco crítico nesta situação - e estou de comum acordo com o presidente da Academia Araçatubense de Letras, quando disse que os acadêmicos possuem uma participação pequena nos atos voltados para a escrita... E que deveriam mudar a postura - com raras exceções.

Então, este ano estarei de olho neste tipo de participação e, ao final da jornada farei o um novo comentário - e espero ser diferente deste... Pois entendo, assim como o presidente da Academia de Letras, que ser acadêmico significa participar das atividades literárias da cidade. E não me fixo apenas na AAL, mas também no Grupo Experimental e nos membros da UBE - União Brasileira de Escritores. E deixo aqui o meu registro de indignação contra aqueles que usam tais entidades apenas para se promoverem, para terem títulos, e, quando solicitados, não comparecem. Trabalho e doença são casos tratados à parte.

Retomando o assunto da Jornada de Literatura, o tema é bem interessante: de leitor a navegador. Eu já utilizo há tempos o sentido desta frase - os meus alunos já recebem uma parte do material de estudo via celular - o whatsapp: uma ferramenta que está de certo modo proibido por lei, mas que, quando usada com consciência, vem de encontro ao que o próprio Sistema Educacional não faz. Ou seja, o Sistema Educacional não proporciona material suficiente para todos terem acesso. Explicando: o celular está presente em quase todas as mãos, os livros, nas bibliotecas, são reduzidos - classes com número elevado de aluno e livros de forma reduzida!

Logo, creio que este assunto, além de atingir o leitor como um todo, atinge também o escritor. Este, com toda certeza, precisa fazer os seus respectivos textos chegarem às mãos dos seus leitores - como fazer? Escrever e engavetar o texto? Claro que não; publicar hoje está com um custo bem elevado... Então, que tal publicar nas mídias eletrônicas? E é sobre isso que as palestras e as oficinas literárias tratarão.

Então, novamente o convite para a participação das atividades culturais desta jornada de literatura, e, conforme calendário divulgado pela Secretaria de Cultura de nosso município, os convidados (palestras e oficinas) são de excelente nível. E, para terminar, completo que os meios eletrônicos não entopem bocas de lobo, não gastam papel, não provocam desmatamento - e, se não gostar, se não servir, simplesmente deleta! 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 22/08/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

COMO SER CERTO... (15/08/2016)

Muitos ficarão pensando no título deste texto - já aviso: ser certo em um lugar não tão certo - é justo? Ou, como ser reto num país torto? E a se comprar historicamente o que estou falando. Aliás, contam-nos os historiadores que as ideias 'tortas' não são de hoje, mas sim do tempo de colônia, de império e continuou na república.

Fico a pensar: será que se tivéssemos sido colônia de outro país, possivelmente não seríamos o que somos hoje? - Talvez. Será que teríamos menos corrupção? Será que seríamos mais justos? Uso o nós pelo simples fato de estarmos dentro desta terra abençoada, porém torta. A terra não, mas muitos de seus habitantes.

Afinal, por que ser certo, tentar sempre fazer o melhor, dentro de um país torto? Pense... Pensou? Então, e temos um ditado - o brasileiro sempre dá um jeitinho, só não consegue para a morte, mas mesmo assim tenta passá-la para trás, ou pelo menos tenta prolongar os dias driblando-a com poções medicinais.

Muitos tentam fazer o melhor; mas há muitos que não esquentam a cabeça e tentam tirar o maior proveito possível das situações que lhes caem às mãos, ou que eles mesmos provocam. E - não falando mal de ninguém, mas falando de forma geral, o político brasileiro é um dos mais chicoteados neste item. E, mesmo sendo honesto - como uma parte não é - leva culpa. E é chamado de politiqueiro - que está a fazer politicagem, e não política.

Mas a questão, eu creio, é bem mais antiga e aborda vários segmentos da sociedade - a começar por dentro de casa. Um pai ou mãe de família já faz politicagem com os filhos desde pequenos e como não conseguem estabelecer uma relação plena de confiança, dizem: faça determinada coisa que você terá outra coisa. Ou, se você não fizer isso não vai sair de casa... É justo? É ou não é politicagem?

Outro segmento da sociedade, a escola - por exemplo: o primeiro ponto que coloco em discussão é que não deveria ter notas na escola, mas sim conscientização de que está ali para aprender, para apreender. Mas, por consequência da própria sociedade, a porcentagem é mínima dos que realmente pensam assim. E, sendo assim, transcrevem trabalhos de outros para obtenção de notas - uma verdadeira politicagem! O jeitinho brasileiro aparece.

Outro ponto a ser citado - que me veio à mente agora: impostos. Quer maior politicagem que esta? Paga-se tanto, mas tanto, que não temos noção exata do tamanho do arrombo que nos causa (ou temos?). Discute-se o assunto e não se chega a um lugar comum: reformas e mais reformas no setor - e nada de diminuição da carga tributária. Logo, a sonegação se faz presente. O jeitinho brasileiro aparece.

E se formos levantar a questão escreveríamos muito - pois em todos os lados há o certo e o errado (e depende muito do ponto de vista de quem está analisando para ser certo ou não). Logo, o que fazer? Que caminho seguir? À direita, à esquerda - retrocedemos ou seguimos em frente triunfalmente? Eis a questão, não é mesmo? Penso eu cá com os meus neurônios que o melhor a fazer é cada um olhar para dentro de si e buscar em seu caráter o melhor - e sempre olhando o próximo, ou se colocando no lugar do próximo: o que não quero para o meu ser, também não quero para o meu próximo. E pensar que o próximo pode ser qualquer um - independente da cor, raça ou posição social.

É uma questão de, escrevendo novamente a palavra: uma questão de caráter. E serve para todos os setores da nossa vida; para todos os setores da sociedade. Seja dentro de casa, ou não. Seja no trabalho, nas instituições religiosas (que não escapam!) - cabe em todos os setores o sentido da palavra caráter. E, querendo ou não, por pequenas coisas ou grandes, tudo vem à tona - tudo é descoberto e, consequentemente, colheremos o resultado de nosso caráter. 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 15/08/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.  

MAIS UM ANO AO SEU LADO (08/08/2015)

REPASSEM AOS PAIS em nome do Prof. PEDRO CÉSAR ALVES

Muitos não possuem a noção do significado do dia dos pais, a comemorar no dia de amanhã - este ano dia 09 de agosto (segundo domingo do mês de agosto). Nesta data são feitas diversas homenagens para todos os pais, ou para aqueles que representam uma figura paterna para alguém.

Segundo historiadores, a data teve origem há mais de 4 mil anos, na Babilônia, quando um jovem fez um cartão em argila para presentear o seu pai. No cartão ele desejava sorte e saúde. E até hoje desejamos aos nossos pais a maior sorte do mundo, e que a saúde dele sempre para cima - uma tradição milenar.

E vale ressaltar que o dia dos pais é comemorado em diferentes datas em cada país. No Brasil, como sabemos, é celebrado no segundo domingo do mês de agosto. E vale ressaltar ainda mais que a implementação da data também foi um incentivo para aumentar as vendas no comércio - e, hoje em dia, as propagandas borbulham chamando o consumidor. Ri de uma que dizia assim: o primeiro presente para o seu pai é o seu abraço, o segundo o produto que ofereciam - criativa, por sinal.

E nestas linhas não quero apenas homenagear a figura paterna, mas ressaltar que o pai é aquela figura que sabe encorajar o filho quando este está para baixo; que o pai se importa com o que é importante para o filho, e fica feliz quando o filho está feliz, quando alcança o sucesso. O pai sempre está a marcar o dia a dia do filho com abraços, beijos, com diálogos, momentos felizes... Pela importância com que olha para os filhos.

Aos pais também - nós filhos, agradecemos pela paciência que tiveram e têm conosco, às vezes até de forma humorada. É de se pensar que muitas vezes naquele homem sério, que traz uma barba que às vezes nos arranha, está um coração moleque - que quer brincar. Ou, por trás da voz grossa, um menino criativo, experiente, que quer falar. Ou, com mãos grandes, mas que sabem fazer carinhos. Ou pés grandes, mas no passar da noite estão dispostos a ir ao quarto do filho velar pelo seu sono.

E há pouco acabei de ler que ser pai é ter compromisso, e usar como artifício o seu jeito de amar; é ter convicção de ter a preocupação de o filho ser vencedor. Pai... Palavra tão pequena, mas de significado mui grande - e vale ressaltar aqui que pai é aquele que está ali ao lado representando a figura paterna - sem a preocupação de ser, ou não, biológico.

Pai é a figura que ao ver o filho cair, não apenas o levanta, mas o faz perceber que é possível levantar. Pai não faz todos os caprichos dos filhos, mas o faz ver a necessidade do pedido. Pai nem sempre providencia as melhores escolas, mas ensina o quanto é necessário o conhecimento. Pai não dita normas, regras, condutas, apenas orienta as normas, as regras e condutas que não devem ser seguidas. Pai não escolhe profissão, mas deseja que o filho - em qual profissão este escolher - alcance o sucesso.

E, para encerrar estas linhas, nada melhor que a canção PAI (de preferência interpretada por Fábio Junior: 'Pai / Pode ser que daqui algum tempo / Haja tempo pra gente ser mais / Muito mais que dois grandes amigos / Pai e filho talvez // (...) // Pai / Eu não faço questão de ser tudo / Só não quero e não vou ficar mudo / Pra falar de amor pra você // Pai / Senta aqui que o jantar tá mesa / Fala um pouco tua voz tá tão presa / Nos ensina esse jogo da vida / Onde vida só paga pra ver // Pai / Me perdoa essa insegurança / É que eu não sou mais aquela criança / Que um dia morrendo de medo / Nos seus braços você fez segredo / Nos seus passos você foi mais eu // (...) // Pai / Você foi meu herói, meu bandido / Hoje é mais muito mais que um amigo / Nem você, nem ninguém tá sozinho / Você faz parte desse caminho / Que hoje eu sigo em paz.' - magnífico!

Então, aos nossos pais - e em especial ao meu pai Pedro, estas linhas seguem com o maior carinho que tenho pelos senhores... 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 08/08/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

NO QUINTAL DE CASA (01/08/2015)

No quintal de casa se pode ler, ter, ver, imaginar muitas coisas, entre elas, eu, você os outros; as outras coisas. Ou até mesmo O Pensamento - de Guilherme de Almeida, que diz: 'O ar. A folha. A fuga. / No lago, um círculo vago. / No rosto, uma ruga.' - círculo vago: uma pedra lançada no lago?

No quintal de casa se pode ler A Marcha das Utopias - de José Paulo Paes, que afirma: 'não era esta a independência que eu sonhava / não era esta a república que eu sonhava / não era este o socialismo que eu sonhava / não era este o apocalipse que eu sonhava' - então o que sonhavas? Sonhavas realmente com utopias?

No quintal de casa também se pode ler: 'o amor esse sufoco / agora há pouco era muito, / agora, apenas um sopro / ah, troço de louco, / corações trocando rosas, / e socos' - de Paulo Leminski. E quanto sufoco louco há no amor? Ou não há sufoco no amor?

No quintal de casa ainda se lê: jornais, livros e a própria vida. Nos jornais quase tudo pode ser encontrado - ainda bem que se tem o 'quase', pois se fosse encontrado tudo, qual seria o tamanho do tabloide? Nos livros, sob as árvores frondosas, lê-se com tranquilidade os mais belos poemas, as mais belas canções, as mais variadas mensagens deixadas ao ser humano pelo ser humano. E, ainda, sob o luar, lê-se a vida. Ali a vida pode acontecer, inclusive uma retrospectiva pode se fazer: o que se fez de bom, de ruim - o que se pode melhorar, que é a melhor parte.

Chega-se, então, o momento de ter. De ter condições de analisar o que passou até então. De ter condições de, através da retrospectiva, refazer o caminho - melhorar para não se arrepender depois. E poucos terráqueos realizam esta façanha de parar e fazer uma autoanálise, de buscar melhoras para si e em relação a outros.

E nem sempre o que se vê, se pode ter - pois em tudo há um custo. Em tudo há quem sempre ganhe - e alguns em exageros. Tanto material (financeiro), como o espiritual (moral). Desejar, querer - tem que fazer parte do ser humano, que não pode estacionar - mas ir além dos limites para satisfazer o ego - e, às vezes, prejudicando os outros, não! Por isso um velho e sábio ditado: melhor ser do que ter.

E o melhor de tudo é que o ser humano desenvolveu um potencial enorme de imaginação. A imaginação, quando instigada, fermenta, germina e gera bons frutos. E, a ilustrar bons frutos, podem ser citadas as grandes composições literárias. O ser humano imagina, transcreve-as para papel e depois, outros seres humanos as leem, e começam a imaginar a partir do que ali está escrito. Começam, como se costuma a dizer, viajar.

Viajar não é algo tão simples, precisa estratégia, de preparo - às vezes de dias, meses e até mesmo anos para conseguir atingir o objetivo - a viagem. Viagem plena e com efeito satisfatório. Precisa-se montar um roteiro - se quiser ter sucesso; assim também é o mundo das letras - não adianta indicar a um cidadão que não tem o costume de ler uma obra clássica da Literatura, como determinadas obras de Machado de Assis, ou de Lima Barreto, de José de Alencar, de Guimarães Rosa, de Clarice Lispector, entre outros. É necessário começar com pequenos textos - e sem menosprezar nenhum escritor (pois cada um tem determinado estilo de escrita e determinado público cativo).

Logo, imaginar faz parte do ser humano desde tempos antigos - e, por sonhar, que conseguiu grandes feitos: como ir à lua. E é ainda por sonhar que grandes homens conseguem a cura de doenças que foram consideradas incuráveis (não mais hoje). É ainda por sonhar que homens conseguem fazer veículos com altíssima velocidade. É por sonhar ainda que há homens que brigam pelo poder, enquanto outros brigam pelo seu próximo - fazendo as mais diversas caridades. E é por sonhar que os homens de bons corações, de mãos dadas, tentam salvar o planeta azul das mãos de homens maléficos. E por sonhar - escrevemos! 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 01/08/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.  

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