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MÊS NOV 2015 - DIAS 07 - 14 - 28 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

ESCREVER, COMER, BEBER E ALEGRAR (28/11/2015)

Sempre que vou à igreja gosto de chegar um pouco mais cedo e ler as Sagradas Escrituras - fazer isso é uma ação que raramente fazemos (refiro-me ao ato de ler a Bíblia), pois em casa gastamos tempo com tantas coisas, exceto para ler a bíblia - ou, raríssimas vezes nos lembramos de fazer este ato maravilhoso.

Então, outro dia dirigi-me à igreja e, com tempo hábil, comecei a ler as Sagradas Escrituras. Gosto muito do Velho Testamento, das histórias nele narradas. E lendo, encontrei uma passagem que me senti muito feliz. Melhor dizendo: duas passagens (no mesmo livro). Senti-me tão feliz que resolvi escrever sobre. Escrever sobre, mas sem me aprofundar no assunto, pois geraria muitas linhas de entretenimento.

Passagens estas estão dentro do que eu penso que é viver - e viver plenamente bem! A primeira que me refiro é ao fato de comer, beber e alegrar - quer situação melhor que esta? A segunda é que não há limites para fazer livros - porque é bom. Se isso, lá na antiguidade, já era considerado bom (pois passava conhecimentos geração após geração), hoje melhor ainda - por isso que Monteiro Lobato estava certo: uma nação se faz com homens e livros. Bons livros!

Antes de retomar uma a uma, digo que tais passagens encontram-se no livro bíblico de Eclesiastes (Velho Testamento). E nada melhor que escrito pelo homem mais sábio da Terra - que se tem notícias. Digo assim porque para aquele que crê na Bíblia, o rei Salomão, filho do rei Davi, foi o homem mais rico e mais sábio que existiu na Terra. E tal fato para o cristão, está relatado quando Salomão foi ungido rei e, em visão, Deus falou com ele e disse-lhe para pedir o que quisesse. Salomão pediu apenas sabedoria para poder conduzir o povo de Deus - os israelitas. Deus disse: 'Não me pediste ouro nem prata, nem a cabeça dos seus inimigos, portanto te darei sabedoria tal que nem antes e depois de ti há de ter sobre a face da Terra, além de riqueza'. E foi Deus com Salomão e este teve tudo o que desejava, além de sua fama correr muitos caminhos e reis e rainhas vinham visitá-lo para comprovar a sua fama.

Então, as passagens que li foram escritas por este sábio: o rei Salomão. E ele cita que tudo debaixo do céu é vaidade; que tudo passa, que o trabalho é necessário, mas enfadonho - por isso existe a necessidade de alegar, de desfrutar do trabalho: comer e beber... Logo penso, logo existo. Logo trabalho, logo devo comer e beber e me alegrar. E vale lembrar que todo homem é digno de desfrutar do seu trabalho...

A segunda passagem que tomei também para o meu ser e gostaria de fazer pensar: não há limites para escrever livros. Então, por que não escrever? Por que não dizer ao mundo o que penso? É um convite que dentro de mim não vai ser fácil de morrer - creio que chegará ao fim quando este corpo ao pó retornar. E, com o advento da Internet, não há com o que preocupar: o espaço cibernético, creio eu, parece ser infinito. Há muitos bytes vazios ainda. E o custo é pequeno - se comparado ao livro impresso (e sei, também, que gostaríamos de ter livros impressos...).

Fechando as ideias acima, nada melhor que fazer o que gosta, fazer o que é gostoso: escrever, comer, beber e alegrar - quer melhor que isso para quem gosta (como eu) de escrever? E, melhor ainda pensar que estou, quando faço isso, cumprindo parte das escrituras sagradas.

Pois bem, apesar do regime do momento - pois pensar em saúde também faz bem, ainda mais quando se está acima do peso recomendado - saborear bons pratos deixa qualquer um feliz... Então, continuemos a escrever, comer e beber - pois tudo isso gera alegria, prazer, gozo... 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 28/11/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.   

BEBER, EIS A QUESTÃO! (14/11/2015)

Há situações e há situações sobre o ato de beber - por isso escrevi: eis a questão. Às vezes dizem que é festa e pode tudo, ou quase tudo. Às vezes não... E, realmente é uma questão de escolha. Eu, por exemplo, até os meus vinte e cinco anos não bebia nada que continha álcool. Após essa idade que comecei a beber algumas bebidas que contém álcool. E, como dizem: quanto mais tarde você começa a usar o álcool, melhor - pois assim o seu cérebro funciona melhor; memória mais saudável também.

Mas a situação, como sempre se diz, é uma questão de escolha. Escolher beber ou não depende de cada indivíduo. Alguns, desde pequeninos bebem - talvez por influência de familiares. Outros, mesmo convivendo com pessoas que bebem, não bebem. E a minha escolha de escrever sobre tal assunto é exatamente uma questão de escolha.

Há alguns anos, na tevê, a propaganda de marcas diversificadas de cigarros era constante - e todas com astros que se mostravam felizes por estarem fumando. Mostravam-se realizados - uma verdadeira venda de falsidade. Mas, com o passar do tempo, essa exibição malévola foi tirada da mídia. Muitos diziam que: a arrecadação de imposto cairia, a indústria de tabaco chegaria ao fim, entre tantos outros absurdos, mas é sabido que nada disso aconteceu. Muitas coisas melhoraram para a população a partir desta medida, inclusive a proibição de fumantes em lugares fechados, como restaurantes, ônibus, aviões.

Assim, por que não fazer também com a bebida alcoólica? Que, por sinal, mata muito! Deixa muitos dependentes - além de vender, a partir da televisão, situações ilusórias. E não estou mentido: basta parar e analisar. É uma questão de prevenção também - e falando em prevenção, vale lembrar que em tempos de crises, como estamos passando, até as propagandas públicas de prevenção diminuíram. Vale ressaltar que a melhor condição para um governo é aplicar em prevenção constante.

Quando citei que a bebida alcoólica mata muito, refiro-me aos mais variados segmentos: trânsito, por exemplo: o número de vítimas fatais é altíssimo! Por isso sou a favor de aplicação de penas rigorosas, pois todos sabem que se beber, não dirija! Outro fator que mata: destruição de famílias, de lares - mulheres que separam de seus maridos pelo fato do mesmo transitar mais entre a bebida, o bar, que a família - e, quando estão em casa, partem para agressões verbais, lesões corporais, entre outros.

Agora, pensando no lado ilusório: você já percebeu que nas propagandas de bebidas alcoólicas só há mulheres e homens, bem 'jeitosos'? Bem apresentáveis... As mulheres são, por excelência, lindas! E mais um detalhe: sempre estão sorrindo - que vida maravilhosa!

E na realidade, como são?

Falando em realidade, como surgiu na hora em que estava falando sobre o assunto no desenvolvimento de minhas funções, você chega aos bares e em outras funções que a vida proporciona, e a maioria são pessoas que não estão em forma - nada contra (e cada um toma conta de sua saúde como pode). E paramos e pensamos juntos: ilusão, ou não, as propagandas de bebidas alcoólicas?

Terminando o raciocínio, o melhor a fazer não é apenas divulgar - após o anúncio da propaganda: 'se dirigir, não beba', mas também passar à frente esta ideia aqui exposta, pois não é apenas minha, mas de outros também. E digo isso porque já recebi em meu e-mail este assunto - e estou de acordo e passo aos leitores (assim como debati com os meus pupilos). E penso ainda mais: estaremos, pelo menos em parte, ajudando os nossos jovens a tomarem conhecimento deste mal um pouco mais tarde. 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 14/11/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.    

SITUAÇÕES QUE INQUIETAM (07/11/2015)

Há situações que nos inquietam. A exemplificar: as vezes que passamos por determinado lugar, ou pensamos em determinada situação, ou em alguém, sempre temos algo que nos intriga. E por quê?

Eis a questão!

Já ouvimos falar que determinadas pessoas quando passam por isso acreditam que, por um motivo ou outro, já viveram ali - ou alguma coisa há ali que os ligam. Acreditar, ou não, eis a questão. Alguns acreditam em outras vidas, outros não. Prefiro não me pronunciar, mas comigo também já aconteceu de estar em determinado lugar e nada do que estava a contemplar era estranho. Nada mesmo!

E, então, surge a pergunta: por quê? Já busquei várias respostas, mas nenhuma me convenceu. Nenhuma chegou a tocar-me profundamente. Creio eu, do meu ponto de vista, que pode ser ilusão. Ou, ainda, tentativas de buscar coisas semelhantes.

Li, também, que pode se tratar - para os que creem, de situações passadas. De situações vividas em outras vidas. Crer, ou não, compete a cada um. Alguns, dos poucos leitores que tenho - creio que acreditam piamente em outras vidas. Outros dirão que são criações fantasiosas de uma mente de escritor. Aliás, pode até ser: escritor tem a obrigação de criar - de recriar a realidade a partir do seu ponto de vista.

Ainda dentro dos assuntos citados no primeiro parágrafo, determinadas situação - quando vividas, são inquietantes, pois acabamos dizendo: eu já imaginava que daria nisso. Certo, ou não, imaginamos. E alguns ainda acreditam em horóscopo - não saem de casa sem ler o tal horóscopo.

Para ilustrar a ilusão do horóscopo: tive um professor na vida que era, além de excelente mestre em linguagens, era também jornalista. E, na função de jornalista, era responsável pela parte diversificada do jornal - horóscopo estava na parte diversificada do jornal. Algumas vezes o horóscopo não vinha no pacote (e por alguns motivos que não valem ser citados), sabe o que ele fazia? Ele tinha uma caixa onde havia o recorte de vários horóscopos - ele pegava um - qualquer um - e digitava (e ninguém reclamava!). Então, por que acreditar em horóscopo? Basta fazer o melhor por você. Bem, acreditem se quiser!

Pior ainda quando estamos pensando em alguém e o telefone ou o celular toca e é este alguém a ligar. Como explicar? Ligações intercerebrais? Ou, que nome daria a isso? É bem intrigante, não é mesmo?

Alguns, creio eu, ficariam totalmente pasmados e logo diriam: 'Estava pensando em você!' - parece brincadeira, mas já passamos por isso, e não deve ter sido uma única vez apenas, mas várias. Deve ter um nome em específico essa situação.

Afinal de contas, há muitas coisas na vida que nos inquieta.

Aliás, muitas - mas muitas mesmo! Às vezes o trabalho nos inquieta, os amores, os familiares, as nossas finanças, a política, a economia - ou, ainda: o futuro dos nossos filhos. Ah, meu Deus! Como isso nos aflige! Pensamos constantemente no que eles poderão um dia ser - refiro-me profissionalmente. Vivo em um meio que os pais estão preocupadíssimos com o futuro dos filhos - e, nem sempre, o filho desempenha profundamente o que sabe para alcançar o melhor possível. E ai vem a pergunta: o que fazer?

E, para terminar, há outras situações que nos inquietam - e, sobre uma delas escrevi na coluna passada: sobre o senhor Nivaldo - que todas as manhãs entrega pão a uma vasta clientela numa bicicleta totalmente adaptada (como se fazia antigamente com carrinho de tração animal). Mas não para por aí as inquietações - vão mais longe, pois há muito a se pensar, muito a se fazer, mas muito mesmo! E de tamanha intensidade que passaria dias aqui a discorrer sobre os mais variados assuntos. Mas, tendo em vista o espaço, paro por aqui! 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 07/11/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.     

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