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MÊS OUT 2016 - DIAS 07 - 14 - 21 - 28 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

ACEITAR AS DÁDIVAS FAZ PARTE (28/10/2016)

Outro dia recebi um vídeo em que era mencionado que não sabemos receber elogios - nem receber e nem tecer elogios, e sempre sentimo-nos constrangido diante de tal situação, ao passo que deveríamos aceitar e sentir-nos orgulhosos deles. Creio que até aceitamos, mas nos sentimos constrangido, talvez.

Analisando bem o assunto, neste caso, ficamos meio sem jeito quando falam bem de nós - ou de algo que proporcionamos de bem a outro. Mas, por que será que isso acontece conosco? E, pior, às vezes comentamos que os outros estão exagerando com o que dizem a nosso respeito (queremos ocultar o que fazemos de bom). Mas, lá no fundo, sabemos que fizemos. E ainda, lá no fundo, sabemos que estávamos esperando por elogios.

É interessante como o ser humano se comporta em situações assim. E, se for perante uma multidão, pior ainda. Parece que, ao se elogiado, está sendo acusado de algo tão cruel - de algo muito errado. O que não é verdade. Todos têm ações boas perante a sociedade (e esta, às vezes tardia, reconhece o que foi feito).

Continuando, e cita ainda o vídeo, que muitas vezes esquecemos e não fazemos elogios aos que estão próximos de nós. Talvez tenhamos vergonha de tecer elogios; não fomos acostumados a fazer isso. E, aprender a fazer, talvez demore um pouco - mas se faz necessário. Tão necessário que, se não o fizermos, acabaremos fazendo quando o tal estiver dentro de um caixão - o que não vale mais, pois tudo já se findou para aquele. (Talvez valha para a família.)

Deveríamos aprender a fazer elogios, e também a aceitar elogios. Quando fazemos algum elogio estamos oferecendo a quem está sendo elogiado um prazer enorme, satisfação, pois este se sente reconhecido pelo que proporcionou a outros, à sociedade. A sociedade nos cobra que façamos determinadas ações (e se faz necessário), mas esta própria sociedade também pode, e deve, valorizar o que estamos a fazer.

Não podemos deixar, como citei acima, para tecer elogios quando o cidadão, ou a cidadã, estiver dentro de um caixão. Lá, este não ouvirá nada - temos que fazer em vida. Outro sim, por que não enviamos flores aos que amamos, ou admiramos (ou enviamos poucas se comparada ao velório de cada um)? Qual será o problema de não enviarmos flores aos que amamos, aos que admiramos, enquanto estão com vida? Vergonha, ou a nossa cultura não nos proporciona isso? Ou, ainda, os altos custos destas?

Começando pelo último citado - verdade é que flores custam muito (ou, ganhamos mal). A nossa cultura não nos ensinou a enviarmos flores constantemente aos que amamos - e não sei qual a razão, pois estas são lindas, maravilhosas, dádivas do Criador à criatura. E, para piorar, temos vergonha de enviarmos flores. Eu, particularmente, envio flores. Acho lindo tal ação - mas, também confesso que não é com tanta constância que faço. E, por fim, muitos sentem vergonha de enviar flores - acham que flores são para situações específicas (nascimento, casamento, morte - ou determinadas datas comemorativas), mas são também para quaisquer datas - sem motivo algum.

Creio que enviar e receber flores alegra o dia. Faz a alma ficar mais contente, mais satisfeita com o que faz - e proporciona mais vontade de seguir em frente com o que está fazendo. A vida é assim: quando recebemos determinados elogios, nos empenhamos mais no que estamos fazendo - queremos mais elogios sempre... Assim, vamos fazer o dia de alguém mais feliz: vamos elogiar o outro - mas sem esperar de volta o mesmo. Fazer o bem sem olhar a quem. 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 28/10/2016 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

ESCRITAS E LEITURAS COMPARTILHADAS (21/10/2016)

Nos dois últimos textos falei de política (que é um pouco desgastante para o leitor), mas necessário a todos. Voltarei, em outra oportunidade, a falar sobre. Hoje viajarei nas palavras para outro lado: para o lado da escrita e da leitura - que tanto se fala, e que notamos pouco resultado - ou um resultado muito lento, quase a perder de vista.

As leituras são necessárias. Os leitores são necessários. Os escritores (poetas, cronistas, prosadores, romancistas - rabiscadores, entre outros) são necessários. E, antes de iniciar este papo, compartilho aqui a ideia do nosso amigo escritor Antônio Luceni: assim como ele, também não concordo com a premiação do Nobel de Literatura 2016 a Bob Dylan. Nada contra. O mesmo possui belíssimas composições musicadas (Literatura - refiro-me ao peso dos conteúdos literários) - mas fico aqui a pensar, como Luceni colocou - o que é, então, Literatura? Creio que vale uma roda de conversa sobre o assunto.

Voltando ao que me propus a escrever - escritas e leituras compartilhadas - vale ressaltar que há pouco incentivo à produção escrita: sei de professores da língua materna que pedem pouco aos seus alunos para efetivamente realizarem esta árdua tarefa - até já ouvi de alguns que é muito trabalho! Verdade é, mas não se pode deixar de fazer. Já ouvi também de profissionais da área que foram para o campo das Letras por gostarem de escrever, de ler - mas hoje não fazem mais... Que pena! Deixaram se levar pelos afazeres do ofício e se esqueceram dos motivos que os levaram a seguir tal campo.

Vale ressaltar, também, que não temos quase nenhum incentivo governamental à produção - refiro-me à publicação. Quando se quer publicar algum texto, os valores são altíssimos (ou vale dizer que o brasileiro ganha mal?). Hoje, qualquer pedacinho de papel - diga-se de passagem, é de alto custo. Sempre há outras prioridades - publicar um livro ficará sempre para depois. Compartilhar ideias custa caro. E o escritor que quer ver sua obra publicada, tem que arcar com os custos, pois dificilmente conseguirá tal proeza (principalmente quem ainda não tem 'um nome de peso' no mercado editorial).

Mas nem tudo está perdido - e ainda bem! Há espaços na Internet que podem ser usados sem altos custos - gratuitos até certo ponto, pois o acesso à Internet ainda é alto no Brasil. E vale dizer que, quando se tem acesso gratuito, não é de boa qualidade. Voltando aos espaços na Internet, há sites que oferecem espaços para criação de blogs - quase que ilimitados - para que os apaixonados por escrever publiquem seus rabiscos. E vale dizer que, antes de escrever estas linhas, andei pesquisando sobre sites que oferecem espaços para tal, e são fáceis de serem usados. Por isso, enquanto publicar impresso está com altos custos, vale publicar de forma online e criar uma 'carteira de amigos' que serão avisados quando os textos forem publicados - indicação de que serão lidos.

Fazendo assim, os textos vão tomando corpo. O escritor - ou, como costumo dizer: aprendiz de escritor - vai tomando gosto pelo que está começando a fazer, e passa a fazer com mais gosto. Aquela velha receita: escreva uma linha por dia, depois passe a duas, a três - é infalível! No final de alguns dias já não são duas ou três linhas, mas muitas. O pior de tudo é que são poucas as pessoas que se dedicam a fazer isso porque não conseguem colocar as suas ideias para outros lerem - voltamos aos altos custos de publicação. Mas na Internet torna-se mais fácil. E precisa, é claro, de persistência.

Fechando estas linhas, faço o convite para você fazer o seu blog e compartilhar os seus escritos - e vai uma pequena dica (que passei a usar - e está quase pronto): o site webnode.com.br - oferece um blog com características de um site, com bom espaço disponível, e de fácil construção (manuseio de construção dos mais fáceis que já encontrei até os dias de hoje). E, quando construir, compartilhe com este cronista os seus escritos. Em breve colocarei o meu novo blog - que estou construindo no webnode para você, caro leitor, seguir.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 21/10/2016 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.

CULTURA - PREÇOS A PAGAR (14/10/2016)

Araçatuba Merece - foi sobre o que escrevi na coluna da última semana. Escrevi sobre a mudança que ocorrerá a partir do dia primeiro de janeiro do próximo ano, mudança que ocorrerá no Executivo de nossa cidade, mas no Legislativo - há algo a se pensar muito... Sobre o Legislativo falarei outra hora, pois é um assunto que tomará muito tempo: além de a sociedade pagar pelo que ela mesma fez.

Sobre os preços a pagar que escrevo hoje são sobre determinadas conquistas que os araçatubenses tiveram e, se não tomarmos cuidado, podem ir por água abaixo - no sentido mais popular. Li, outro dia aqui no Jornal, que algumas Secretarias poderão não existir no novo governo. Creio eu que algumas estão, de certo modo, 'duplicadas' (como disse um senhor com quem conversava esta semana) - e que realmente não devem existir. Mas a que me refiro é sobre a Secretaria de Cultura.

Todo Governo cita que a Cultura deve ser algo permanente - mas poucos fazem. Citam que não há verba suficiente para as ações desta Pasta - ou, pouca verba. Ou, ainda, como o governo atual, que cortou exageradamente as verbas desta Pasta. Fico aqui a pensar: depois de termos uma Secretaria de Cultura independente, voltarmos a ter um 'Departamento de Cultura', subordinado a outra Secretaria, seria o fim... Pregamos, lutamos por independência, por um Conselho Municipal de Cultura atuante, e retrocedermos, seria realmente o fim.

Há necessidade de cortes nos gastos, concordo plenamente, mas por que não começar por retirar os excessos das secretarias? Terminar com os 'cabides' de acertos políticos (digo, politiqueiros). Nas minhas reuniões, como secretário de partido, sempre preguei que política não é emprego - é algo passageiro! É uma função que, mais dias ou menos dias, passa. Temos que deixar uma marca na sociedade - uma marca positiva de governabilidade. Marca esta que, em todos os setores da sociedade, anos depois não será apagada, pois foi bem feita. E não depende de ocupar cargo político para se fazer política, para deixar a marca positiva na construção da sociedade. Quem ocupada cargo político está em maior evidência - é claro, mas também sofre pelos atos não feitos, ou mal feitos - como citarei nos próximos textos sobre o nosso Legislativo.

Temos que ter em mente que há diferença entre ser uma Secretaria de Cultura e ser um Departamento de Cultura. A Secretaria Municipal de Cultura é um órgão superior, subordinado diretamente ao prefeito e se constitui no órgão gestor e coordenador do Sistema Municipal de Cultura (é abrangente). Quando se trata de um 'Departamento de Cultura' quer dizer que está vinculado a alguma Secretaria - logo, corre o risco de não atender de prontamente os interesses da Cultura; pode 'falhar', ou, ainda, como alguns estudiosos citam: 'quando a Cultura está junto com a Educação, ela é considerada de forma marginal, mesmo porque a Educação tem muito mais recursos e exigências legais que naturalmente acabam absorvendo o gestor'.

Estudos apontam que há maior visibilidade administrativa quando na cidade há Secretaria de Cultura (e não Departamento de Cultura), pois esta ajuda a fortalecer a imagem do Poder Executivo perante a população. E mais: do ponto de vista do Sistema Nacional de Cultura, os municípios que possuem Secretaria de Cultura mostram que a administração valoriza e dá importância a este setor.

Araçatuba Merece - Araçatuba não pode retroceder. Araçatubenses precisam estrelar neste espaço de chão, e daqui para os grandes centros culturais - precisamos de mais verbas, e não de cortes. Precisamos conquistar espaços, galgar degraus e jamais voltarmos ao passado, pois este nos mostra as glórias conquistadas e os erros que não devemos mais cometer. 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 14/10/2016 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

ARAÇATUBA MERECE (07/10/2016)

Araçatuba merece - tenho certeza! Araçatuba merece todo o nosso carinho, respeito e dedicação. Araçatubenses merecem (nascidos aqui ou não, mas que fizeram desta terra seu ninho) - independente de quaisquer coisas, merecemos o que há de melhor em educação, cultura, saúde, moradia, segurança, lazer, trabalho.

Se pensarmos em tudo que passamos nos últimos anos - claro que nem tudo está perdido: ainda há salvação! Mesmo porque temos uma luz ao final do túnel. Somos um povo que preza por sermos bons cidadãos. E, no último domingo ficou bem claro - as urnas mostraram tudo o que estamos dizendo: uma diferença enorme entre os candidatos que disputavam a prefeitura de nossa cidade. E que diferença, diga-se em alto e bom som!

Sabíamos que tínhamos três candidatos: Hélio Consolaro, Luís Fernando e Dilador Borges. Nomes de peso dentro da sociedade araçatubense. Mas também sabíamos que a disputa estava entre os dois últimos citado acima. Nas pesquisas, nas ruas: a voz do povo era gritante por mudanças - e a mudança foi consagrada!

Como cronista (aquele que registra os fatos de determinado período, de determinado povo, de determinada cidade), estou aqui a registrar o que vivenciei nas ruas - pois, caro leitor, também gritei por mudanças. Também saí às ruas clamando por mudanças. E nas andanças pelas ruas da nossa cidade pude perceber a angústia e o clamor do povo araçatubense.

Os de má língua podem até dizer que estou aqui a escrever porque estava ao lado do vencedor - estava assim (e continuarei), mas registro aqui o que vi e o que senti. Foram dias e dias lutando por um único objetivo: mudanças a partir de primeiro de janeiro de 2017 - independente do número de votos obtidos, mas com um único objetivo.

Um dito à parte: as más línguas podem dizer que todos que se ligam à política pensam no bem-estar pessoal - creio que nem todos são assim, pois sempre disse que luto por uma Araçatuba melhor em todos os sentidos - principalmente nas áreas que gosto de atuar: Cultura e Educação. E repito que há vinte e seis anos exerço a mesma função: professor. E por isso penso que, se em algum momento puder contribuir mais para a minha cidade, ficarei imensamente feliz - por isso deixo claro que sempre me colocarei à disposição - pois acredito nas mudanças.

O cidadão araçatubense - o que ocupa um pequeno espaço neste chão tupiniquim, dirá com certeza daqui a alguns anos que valeu muito lutar pela mudança. Confio no que estou a dizer - e quero daqui a alguns anos retomar estas linhas e confirmá-las no registro histórico de nossa cidade, de nossa Araçatuba, que valeu lutar por mudanças, que valeu eleger Dilador Borges e Edna Flor.

Agora, como sempre foi dito a todos os ventos, esqueçam-se os partidos (que já nascem partidos) e sigamos com um único objetivo: uma cidade melhor, uma Araçatuba melhor, pois merecemos um lugar melhor para viver. Os partidos nascem partidos - alguém já disse isso, mas se faz necessário para governar, segundo a Legislação Brasileira.

Retornei às minhas aulas (e muitos sentiram a minha falta no período que estive afastado - ufa! que bom! - pois, como dizem: há professores e há professores que nunca serão esquecidos) e estarei de prontidão para acompanhar os próximos anos a política araçatubense. Tanto o lado benéfico, como o lado maléfico: farei comentário deles - mas agora em novo endereço: https://professorpece.blog.uol.com.br - e fico no aguardo de seu contato: professorpece@uol.com.br - e até breve. 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 07/10/2016 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

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