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MÊS JUL 2012 - DIAS 07 - 14 - 21 - 28 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

MARKETING POLÍTICO (28/07/2012)

Não sei o que acontece com algumas pessoas que preferem ficar alienadas ao que sucede a se aterem ao marketing político - que é promovido, como sabemos, de dois em dois anos. Além de ser preciso, não é ilegal - mas com alguns detalhes que todos os cidadãos devem conhecer.

Mas antes de qualquer coisa, lembrei-me de um fato que aconteceu esta semana comigo - e, por sinal, interessante do ponto de vista político. Trata-se de alguns e-mails de marketing político que enviei a partir da minha lista de e-mails, sendo estes conhecidos ou não (pois a minha caixa postal diariamente vive lotada de tudo quanto é informação e quase que automaticamente o meu programa separa--os formando listas - quando não acho legal a informação, simplesmente deleto) e alguns responderam. E entre as respostas duas chamaram-me a atenção. A primeira parabenizava a elaboração do e-mail e democraticamente apresentava candidatos para a eleição - e de partido oposto. A segunda dizia exatamente assim - nesse terrível português: 'Nuncaaaa exclua do seu mailing' - exatamente como recebi a resposta. A vírgula faz uma diferença nos sentidos!

Fiquei pensando no assunto durante dois dias e propus-me a escrever este texto sobre marketing político. E fazendo uma reflexão: a primeira resposta causou-me uma paz de espírito, pois vi que o cidadão está comprometido - independente de partido - a conhecer novas propostas e, simultaneamente, a divulgar as propostas que ajuda a defender. Percebe-se o uso correto do que se pode chamar de exercício da cidadania.

Já na segunda resposta que aqui apresentei, pensei: como pode uma pessoa que ocupa cargo significativo ter uma mente tão pequena em se tratando de política? Mas, em conformidade com a legislação em vigor, estava a providenciar a retirada da mesma da lista, mas... E não tardou muito (menos de dois dias depois), a mesma pessoa que me solicitou que excluísse seu e-mail da minha lista, enviou-me outro e-mail pedindo votos a determinado partido, completando que a nossa cidade é tudo de bom. Concordo plenamente que a nossa Araçatuba é tudo de bom, mas necessariamente não preciso concordar com os candidatos que ela enviou-me, mas devo conhecer as propostas dos mesmos - fazendo assim, exerço o que chamamos de cidadania. E outro sim, creio que com o envio do segundo e-mail não precisarei tirá-la da minha lista como foi solicitado (e fiz questão de guardá-lo em segurança, impresso).

Vale lembrar que, a partir destes episódios citados, o marketing político se faz necessário. E acrescento, ainda, que se o cidadão que recebesse estes e-mails fizesse um convite ao cidadão que o enviou para que o mesmo colocasse - e com lucidez de palavras - as suas propostas de trabalho, caso seja eleito para o próximo pleito, com toda certeza teríamos um ganho enorme de troca de mensagens e de gestão pública. Seria, sem sombra de dúvidas, o uso mais correto de uma ferramenta de tecnologia de ponta - e instantânea. Com estas novas tecnologias, a política nos últimos pleitos vem ganhando notoriedade - e que assim seja, mas devemos lembrar que para tudo existe uma legislação e que esta deixa bem claro que os exageros devem ser punidos.

Somente para deixar claro ao leitor: o que cito no parágrafo anterior, sobre o questionamento da proposta de trabalho, caso seja eleito, deixei bem claro no e-mail enviado, isto é, continha a proposta do candidato. Assim, posso falar com propriedade sobre o assunto, caso contrário estaria caindo naquele velho ditado: 'faça o que mando e não o que faço'.

Fechando estas linhas - e de maneira alguma citando nome (mesmo que me amarrem num poste e me açoitem dias e dias) - creio que o exemplo citado serve para qualquer candidato pensar de forma racional, incluindo com estes os seus cabos eleitorais.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 28/07/2012 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.    

E AS DISPUTAS CONTINUAM (21/07/2012)

Não sei - realmente não sei - o que o ser humano pensa sobre os seus irmãos, mas a única coisa que sei que são realmente desleais - e muito desleais, diga-se com os pés plenamente no chão. Ou seja: plenamente desleais em relação ao outro, principalmente em época de eleições, seja esta municipal, estadual ou federal. Explico - e exemplifico nas linhas a seguir, caro leitor (e muitos eleitores que passam os olhos por esta coluna).

Estamos numa época em que as disputas eleitorais estão às portas e agora notamos plenamente como existem mentes más. E, diga-se bem dito: muitas! Mentes que não pensam no melhor ao povo, mas pensam primeiramente em si - pensam simplesmente em deixar os seus possíveis concorrentes derrotados, na lona (como dizem por aí) antes de começarem a luta direta pelo voto. Seria justo pensar assim, ou não?

Dizem estes seres humanos que lutam pela democracia, pela transparência de tudo, pelos melhores esclarecimentos aos menos favorecidos e etc. e tal - mas eu, como simples observador (e através dos meus escritos registro o que acontece dentro da sociedade que pertenço - a sociedade araçatubense), não penso assim - posso até ser visto por alguns como errado, mas... Penso que lutam pela complicação das mentes menos favorecidas - explico: se estes aceitarem o outro como está (estando este certo ou não - pois compete à Justiça Eleitoral tal determinação) e mostrar ao eleitor que o 'seu' pedido de voto, mediante suas propostas apresentadas, é o melhor naquele momento - eis aí o que é certo! Assim, creio eu, não haverá necessidade de 'batalhas judiciais' - basta apenas a batalha pessoal de convencer o eleitor a votar em si, em votar em sua proposta de trabalho para os próximos quatro anos.

As disputas sempre acontecerão - pois é justo, justíssimo. Justíssimo pelo ponto de vista de que o ser humano sempre quer mais (e vale lembrar que tenha muito nesta disputa o lado pessoal) e, como sempre digo - ainda bem que o ser humano quer sempre mais... E o querer mais - principalmente nesta hora - faz parte. Faz o mesmo crescer.

E não esqueça: eu também sou 'político', aliás - todos somos políticos, ou todos deveriam se achar político, pois em tudo na vida há política (apesar de pensar assim e de ver a vida assim, poucos agem assim - a grande maioria detesta política, apesar de precisarem de política). Mas a minha política maior é defender a liberdade de expressão, de imprensa. por exemplo. Apoiar alguém que defenda ideias interessantes é a nossa tendência - sempre. E, para completar, digo: não sejamos covardes em apontar estas pessoas competentes; mas, por outro lado, sejamos coerentes em nossas palavras.

E, terminando estas linhas, vale deixar registrado o que muitos eleitores gostariam de registrar aos seus políticos de plantão (e não possuem espaço para isso) - tenho certeza:

- Senhores e senhoras candidatos, lutem pelo que acham certo, correto e esqueçam os seus concorrentes. Mostrem aos eleitores que Vossas Senhorias são capazes de fazer um pleito limpo, sem acusações e com boas propostas - pois os nossos ouvidos estão cheios de frases infundadas deixadas pelas últimas eleições - e não queremos, ao final desta campanha que estamos iniciando, permanecer com os mesmos dizeres; queremos menos palavras torpes, mas melhores soluções.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 21/07/2012 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.

CONQUISTAS E RIVALIDADES - CORINTHIANS E PALMEIRAS (14/07/2012)

Sou muito fá de futebol (como também de corridas de automóveis), mas nem tanto de escrever sobre o assunto, mas vou arriscar-me, pois dizem que quem não arrisca não petisca - e, tentarei aqui petiscar. Futebol de grandes times, dos que tentam ficar sempre na elite futebolística - mas que muitas vezes já foram engolidos pelos que são chamados de pequenos.

Não seria eu o mais indicado para escrever sobre estes títulos tão almejados pelas torcidas dos respectivos times que citarei - mas veio-me a mente o assunto e não tenho como correr.

É sabido por todos que se interessam pelo futebol que há poucos dias tivemos dois times que saíram de suas respectivas competições invictos - e ambos do futebol paulista: Corinthians e Palmeiras. Tradicionais rivais - que dentro das quatro linhas deram o sangue, se assim posso dizer, fazendo valer os títulos alcançados.

Pela Taça Libertadores da América: Corinthians sagrou-se campeão - pela primeira vez na história do clube que já conta com cento e dois anos de muitas glórias. E tudo alcançado com muitas batalhas - fazendo, por muitas vezes, quase os corações dos corintianos desfalecerem.

Por outro lado, vale lembrar que no Campeonato Brasileiro, Série-A, o Corinthians ainda não começou a jogar - hoje ocupa o décimo nono lugar na tabela de classificação, com apenas cinco pontos (sendo uma vitória, cinco derrotas e dois empates), em oito partidas. Espera-se uma rápida recuperação na tabela - e agora vem um novo reforço: o atacante Paolo Guerrero.

Pela Copa do Brasil: Palmeiras sagrou-se campeão no último dia onze - depois de um jejum de títulos de doze anos. A conquista palmeirense começou a ser construída no primeiro jogo da final, na Arena Barueri: dois a zero sobre o Coritiba. Na segunda partida, apesar do Coritiba sair na frente, o Palmeiras não vacilou e fez sem muita demora o gol (falta batida por Marcos Assunção e um leve desvio de cabeça pelo centroavante Betinho que colocou a bola no fundo do gol) e fez Marcos Assunção, capitão, levantar a taça.

Assim como o rival, o Palmeiras também está mal no Campeonato Brasileiro - ocupa hoje o décimo oitavo lugar na tabela. Conta com os mesmos cinco pontos que o Corinthians, sendo uma vitória, três derrotas e dois empates. Está à frente na classificação pelo critério de gols: fez dois a mais e sofreu um a menos que o rival.

Após este apanhado de informações, de conquistas e rivalidades, vale lembrar que o próximo ano a Taça Libertadores da América promete: imaginem os dois times se enfrentando! Imaginou? Só de pensar o meu coração dispara. Não sei se é de emoção ou se sofrimento - mas só sei que ficarei aguardando este possível encontro!

Serão rivalidades colocadas entre as quatro linhas que cercam não apenas os onze jogadores de cada equipe que estarão disputando, a partir de uma bola, um status maior para a história de seus respectivos clubes, mas também milhares de torcedores querendo também fazer parte deste momento de glória e poder contar - daqui a alguns anos - que viram de perto a tão cobiçada vaga.

Nada melhor para um torcedor é ver o seu time do coração vencer o seu maior rival - mesmo que não seja tão fanático. O sabor da vitória é diferente - pois está alimentando algo que foi criado pela massa. Agora, é necessário que as torcidas atuem de certa forma mais inteligentes a ponto de entenderem que é apenas mais uma disputa - de bola - e não de gladiadores. E este é um apelo que a sociedade faz, que este cronista faz: diga não à violência!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 14/07/2012 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

MUDANÇAS SÃO NECESSÁRIAS (07/07/2012)

As mudanças sempre acontecem - muitas são precisas e ajudam a melhorar e outras nem tanto. E, sobre o assunto citado que discorre as linhas a seguir.

E quando as mudanças ocorrem, a rotina - consequentemente - altera, e o ser humano nem sempre está preparado para enfrentar novas rotinas. Ou, se pensarmos de forma um pouco diferente: muitas vezes nos negamos ao novo, ao desconhecido.

Citando alguns exemplos, podemos começar pela mudança de caminho, de religião, de trabalho, de casa, de escola, de canal, de governo, entre tantas outras mudanças. Mas, afinal, podemos nos perguntar: por que nos negamos a mudar?

Iniciando pela última: os seres humanos (pelo menos uma grande parcela deles) têm medo de ousar, preferem a mesmice de sempre. Fico cá a pensar com os meus botões - como sempre: por que são poucos os que ousam, mas o fruto da ousadia pode beneficiar multidões e como exemplo cito apenas o trabalho dos cientistas que, entre outras coisas, desenvolvem vacinas que curam multidões. E, piorando um pouco: alguns nem possuem a noção de quem fez determinada vacina.

As mudanças de caminhos são seguidas de ares novos. Pelo menos as más línguas dizem que não se pode passar muitas vezes pelo mesmo caminho porque se fica marcado. Verdade, ou não, a voz do povo é a voz de Deus.

Outra situação que se pesa é a mudança de religião, pois as doutrinas não se aceitam e os dogmas religiosos agem, às vezes, sem piedade e condenam os que antes chamavam de fiéis. Fico cá a pensar - novamente - com os meus botões: o Ser Superior não é o mesmo desde o princípio da formação do mundo? Mas, tudo bem...

Mudar de trabalho, de emprego para melhorar é necessário ao desenvolvimento humano. Muitas vezes só se cresce quando pensamos 'grande' - como muitos dizem. E, no trabalho, pensar grande significa galgar novos patamares.

Quando se fala em mudar de casa - é um 'Deus nos acuda'! Imagine se você pertence a uma família que possui muitas coisas - quando digo muitas, digo de encher dois caminhões de coisas (como diziam os antigos: Onde cabiam tantos trens nesta casa!). E, quando chega à nova casa, novos ares, arrumar tudo novamente!

De escola é bom mudar, pois se mostra progresso - ou seja, quando se vai a uma escola de nível superior em busca de um diploma universitário... Melhor ainda é quando de lá se sai e conhece o mundo, vasto mundo em busca de novas perspectivas.

A mudança de canal pode ser entendida de diversas formas, entre elas a mudança do canal da televisão, do rádio - ou um poder maior ainda: desligar tudo, desligar de tudo e viajar, por exemplo, pelo mundo da leitura.

E agora, falando dos tempos atuais: mudança de governo - a nível municipal. Ou melhor, pensar com mais seriedade ainda por se tratar de nível municipal. Temos que pensar que devemos começar as mudanças por aqui - a hora é esta: a campanha eleitoral está apenas começando. É o momento de rever os que lá estão e o que eles fizeram, se merecem ou não continuar lá. E, de preferência, seguir a voz interior - sem dar ouvidos a pequenas intrigas que, notoriamente, chamamos de oposição.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 07/07/2012 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.  

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