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MÊS DEZ 2019 - DIAS 07 - 14 - 21 - 28 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

AS PROMESSAS DE ANO NOVO (28/12/2019)

As promessas de Ano Novo estão - nesta época do ano, sempre a acontecer. Mas, vamos dizer assim, o mais engraçado é que nem sempre as cumprimos durante o ano a seguir - e pior, às vezes exigimos que os outros, os que estão próximos de nós, cumpram o que prometeram - ou se comprometeram conosco. Estou dizendo a verdade, ou não estou? Se encaixou aqui?

E, pensando nessa ideia, se pararmos um pouco, conseguiremos visualizar muito bem o tanto de promessas que já fizemos e não as cumprimos. Uma - creio eu, das que mais prometemos e não a cumprimos, é que seremos no ano seguinte uma pessoa melhor - e melhor em todos os sentidos, pois se detalharmos aqui, iríamos longe. Eu acredito no ser humano, mas também sei que é falho.

Por que acredito e ao mesmo tempo sei que é falho? Exatamente por sermos humanos, temos esse processo (e nem sempre o caráter - desculpas por usar este termo tão forte - fala mais alto). E como humanos, possivelmente não conseguimos colocar em prática a todo o momento o que sempre gostaríamos de fazer, não é mesmo? Ou estou errado?

Ainda pensando na realidade do ser humano, o apóstolo Paulo deixou-nos escrito em Romanos, capítulo 07, versículo 19: "Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço." - isto nos leva a crer que, por mais que queremos fazer o bem, cumprir a promessa que fizemos, alguma coisa acontece e não realizamos a contento (ou a realizamos de forma parcial). É da natureza humana, caso contrário nos sentiríamos perfeitos... E perfeito somente quem nos criou!

Como citei acima, eu acredito no ser humano. Sei que dia após dia ele pode melhorar (tiro como exemplo este mesmo que vos escreve). Ou, ainda, exemplo maior, posso citar o próprio apóstolo Paulo, que fora criado com a melhor educação (aos pés de Gamaliel) e, em seu entendimento, cuidava da Lei perseguindo os que seguiam a Cristo - e sabemos que em seu caminho apareceu a Luz que brilha desde antes da fundação do mundo, e o trouxe para si (transformou o seu coração).

Citando o que disse acima - somente a Trindade faz o ser humano mudar. Somente a Trindade faz o ser humano errar menos e cumprir mais as promessas que fez. Somente a Trindade pode nos abrir a mente (a mente que a própria Trindade criou) e fazermos enxergar mais longe. (Dizem alguns estudiosos que não usamos nem um terço do potencial 'pensante' que temos - fico a imaginar: se usássemos a metade, como seria o mundo hoje?)

Voltando às promessas de Ano Novo - pergunto: já fez, ou refez, as suas promessas?

Eu parei, pensei e as refiz - sei que sou humano, falho, cheio de erros, mas sempre procurando fazer o melhor (dentro das minhas possibilidades). Sempre querendo ser um 'humano' melhor, mais civilizado, mais dominante de minhas ações. Diria que não é nada fácil, mas ao mesmo tempo também não impossível - precisa-se de domínio. Escrito está: "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses" (frase escrita na entrada do templo de Delfos, alguns dizem que que pertence a Sócrates, outros a Tales de Mileto), mas o importante é que a sua utilização remete ao autoconhecimento, a busca constante da evolução, o encontro com os nossos sentimentos e emoções. O encontro com a nossa essência - e desta com o mundo, com as pessoas, que estamos em constante interação.

Então, fechando estas linhas - este último texto desta coluna neste ano que em breve se finda - convido o leitor (a) a se interagir em primeiro lugar consigo mesmo, e depois com os que estão ao seu redor, e procurar refazer as promessas. Mas as refazer de maneira simples, e que possa cumpri-las. Logo a necessidade de sempre as revisar (melhor maneira é deixá-las escritas num lugar visível). Termino mais um ano pedindo a Deus bênçãos sobre os nossos leitores - que nos acompanha desde setembro de 2010 - e que cada dia mais nos abra a mente e dê-nos conhecimento para melhor servir ao nosso próximo. Feliz Ano Novo! Feliz 2020 - com grandes realizações!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 28/12/2019 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

AS PROMESSAS DE NATAL (21/12/2019)

As promessas de Natal há muito tempo existem - e estão a correr em todos os cantos, fazendo dos cantos encantos e mais encantos (e não precisa ser apenas nos cantos, mas também nos arredores). E dos encantos, descendo e subindo, entre polos - lá se vão Papai Noel e seus duendes a colher os novos pedidos e a realizar os velhos pedidos...

E, aqui na Terra, entre um Natal e outro, as promessas se ficam, perduram por longos e longos anos - é a lenda, ou não, encantando cheia de promessas que os povos perpetuam na mente. E, de repente, lembrei-me de velhas histórias e nelas as magias funcionavam (ou, ainda funcionam). E cada povo, nos seu canto, com seus encantos.

Papai Noel encostou seu trenó na praça principal e ficou à espera de curiosos - diz a lenda. E, no trenó, várias mensagens dizendo que ele estava ali a ouvir e anotar os pedidos do próximo Natal. Não demorou muito e a notícia se espalhou pela cidade - e a fila começou a aparecer, a crescer. E, de certa forma ordenada, respeitosa, até...

Que chegaram juntos, quase sem ar, os velhos - o pároco, o pastor, o médium e outros líderes religiosos. Discussão daqui, discussão dali, para saber quem tinha chegado primeiro e, de repente, Papai Noel se irritou, deu um basta na conversa que não chegava a um acordo e entregou um papel a cada um, com uma caneta, que escrevessem o que quisessem para o próximo Natal. Acrescentou: se o pedido deles estivesse dentro do contexto, receberiam - caso contrário, continuariam a discussão, mas em outro lugar.

Enquanto escreviam, outros cidadãos foram fazendo os seus relatos. Queriam, entre os relatos, uma árvore bonita, que quase tocasse os céus, cheia de luzinhas (de preferência: brilhantes), com muitos presentinhos pendurados; outros um Papai Noel descendo pela lareira com um saco enorme de presentes; queriam dinheiro, prosperidade, saúde, paz, amor...

E os pedidos, um a um, foram sendo anotados - e quando Papai Noel se cansou, os duendes passaram a fazer as anotações. Passou-se horas e, quase já de partida Papai Noel e seus duendes, chegaram ofegantes os religiosos. (Mas, antes, vale dizer que a luta travada entre eles foi longa, pois - como se sabe...) E Papai Noel vendo-os, comentou:

- Será que conseguiram chegar a um acordo?

Começaram a falar ao mesmo tempo - mas Papai Noel novamente deu um basta e solicitou a folha que lhes entregara. Pediu silêncio aos presentes - que neste momento já não eram apenas os líderes religiosos, mas muitos fiéis esperavam ansiosamente pelo pedido de seus líderes.

Pararam, quase que estagnados, pois pouco escreveram - estavam mais atentos à discussão do que aos pedidos. Papai Noel recolheu as folhas e, lentamente, foi lendo uma a uma. Depois que leu todas as folhas (colocando a lida embaixo), chegou novamente à primeira. Colocou uma das mãos sobre o casaco, apalpou-o e sentiu a caneta num dos bolsos. Pegou-a e começou a ler novamente as folhas, fazendo um sinal de positivo, ou negativo, nos pedidos.

Passou pela leitura várias vezes - assim como um professor fica em dúvida sobre o que o aluno escreveu (ou quando este foge do assunto), e se faz necessário várias leituras. Dobrou as folhas e as colocou num dos bolsos do casaco. Olhou atentamente um a um os líderes religiosos ali presente. Balançou a cabeça várias vezes seguidas, e disse:

- Os seus pedidos serão atendidos conforme o vosso desejo!

Olhou para os duendes, que entenderam o olhar e prepararam-se para partir... E até hoje os sinos tocam a chamar os fiéis...

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 21/12/2019 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

AS BÊNÇÃOS DE DEUS (14/12/2019)

Desde que o homem passou a existir sobre a Terra - desse a sua criação à imagem e semelhança de Deus, o Criador sempre o recompensou com bênçãos. E alguns ainda pensam que não são abençoados. Mas, pare e pense em alguns vocábulos e seus significados na vida humana: dia e noite (o sol, a lua e as estrelas), dias claros - recheado de sol, dias não tão claros - com nuvens pairando sobre nós, às vezes a derramar chuva; plantas, animais; mares (rios, lagos), a porção seca chamada terra, entre tantos outros vocábulos que podemos somar à categoria bênção.

Se você parou e pensou, conseguiu achar o fio condutor deste texto. Simplesmente assim: trabalhou Deus vários dias na criação de tudo o que há no mundo - inclusive na formação do homem, e depois descansou. Criou a Terra e tudo que nela há: dividiu o ciclo dia-noite a partir dos astros e estes nos dão a conduta do dia e da noite - e as estrelas enfeitam o firmamento. Deu-nos dias de sol, de calor e outros não - mas de chuva (mas sabemos que, na parte clara, mesmo não mostrando plenamente o seu rosto, ele está lá - o sol! Também assim se faz a lua à noite. E as estrelas estampam o firmamento noturno.

As plantas em suas múltiplas variedades nos dão alimentos saudáveis - grande parte delas, enquanto outras, dentro do seu ciclo de vida, exercem outros 'poderes', inclusive o da morte. Mas, independente de, foram criadas com um propósito pelo Criador. Os animais também foram criados para saciar o homem - outro nem tanto, assim como as plantas: apenas são ornamentos divinos, resplandecem a força do seu Criador. E a variação das águas - doces e salgados, em seus diversos teores, saciam ou não os seres viventes. Deixou-nos, também, uma porção seca - e sobre ela a grande maioria vive.

Logo, observando tudo, fomos criados com o propósito de louvar ao Criador pelas bênçãos que, dia após dia, nos proporciona (e tudo dentro do limite, como diz as Sagradas Letras: ao mar pôs o seu limite! - por exemplo); fomos criados pelo Criador para O louvar - porque somente Ele é digno de ser louvado. Ele é o que vive de eternidade em eternidade - é o Pai da Eternidade! E, somado a tudo isso, o primeiro homem ouviu: "Tenha domínio sobre tudo o que há na Terra. Crescei e multiplicai - povoai a Terra" - e assim o velho Adão fez - quantos humanos somos hoje em dia mesmo?

E se você, caro leitor, pensa que não recebeu nenhuma bênção este anos, ou estes últimos dias, meses e até mesmo anos - comece apensar diferente e não seja ingrato, pois somente o poder estar vivo para louvar ao Criador já é um grande feito, uma grande dádiva cedida pelo Criador à criatura. Fomos criados para sermos adoradores do Criador. Fomos criados para sermos felizes, para sermos recebedores de bênçãos - e bençãos estas que não vem de outro lugar, de outras mãos, a não ser da mão do Criador de todas as coisas que temos.

Pensando ainda mais - pois somos racionais: só o ser humano tem o direito de usar a mente (olhe para os animais que agem por instinto - mas, percebem, por exemplo, quando estão sendo encaminhados para o matadouro). E ser racional nos dá o direito de agir sobre o outro - mesmo que sendo considerados irmãos. É triste a realidade de muitos que, apesar das condições de igualdades que fomos criados, não se respeitam (vale olhar a questão que vem sujando a história de muitos países - o processo da escravidão, e nos mais variados sentidos). E ainda muitos acham que somos uma raça fora do comum...

Fechando estas linhas - que são poucas se comparadas ao que recebemos diariamente de bênçãos (pois a chuva que cai lá fora neste momento é bênção), convido você - caro leitor, a refletir mais sobre as bênçãos que você recebe diariamente e passar a não reclamar da vida que levas, pois enquanto muitos comem a banana e reclama jogando a casca para trás, outros tantos as pegam para se saciarem. É a vida que não para, que não para, que não para! E passemos a meditar nas bênçãos que sobre nós cai diariamente, mesmo que achemos que não as merecemos, mas por meio do seu Filho Jesus Cristo, Deus nos fez merecedor - porque Jesus Cristo resgatou-nos da escravidão de todos os erros e vícios, pela sua morte na cruz - sejamos eternamente gratos! Eternamente gratos!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 14/12/2019 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

NOVOS ARES FAZEM BEM (07/12/2019)

Há coisas na vida que esperamos que aconteça, mas nem sempre acontecem, e nem sempre sabemos quando poderão acontecer (ou quando estão determinadas a acontecerem conosco) - mais cedo ou mais tarde chegarão. E quando chegam - já sabemos que trazem alegrias. (Raras vezes estão carregadas de tristezas.)

Algumas alegrias são esperadas com tanta ansiedade que até passamos mal quando tomamos posse delas - por exemplo: um filho, filha ou netos que chegam; um novo bem que se adquire; um certificado que se alcança; e até mesmo um amor que aquece o coração. E este último, por ser muito pessoal, por ser envolvente, faz o coração transbordar.

A vida é assim: de altos e baixos, e quando o lado alto, o lado bom aparece, precisamos aproveitar e desfrutar o máximo possível! Não sabemos quando surgirão novas oportunidades - ou, até mesmo, se estas surgirão, não é mesmo? E precisamos pensar assim mesmo: aproveitar o máximo possível de cada situação que temos a oportunidade de viver.

Sempre tive em mente que um dia gostaria de morar numa casa com grande espaço de terreno disponível para ao plantio de pequenas hortaliças, de flores - principalmente de rosas: sou encantado por elas, e das mais diversas cores possíveis. Teria também um animal de estimação... Ou vários animais de estimação - mas de pequeno porte.

Certa vez meu pai comentou comigo que - ele tinha observado que na minha casa já estava tendo flores e um pequeno animal - sinal que eu estava ficando velho. Rimos e ele acrescentou que, com a idade, as coisas tendem a mudar - queremos aproveitar mais da vida, e começamos por trocar os nossos hábitos -e a aceitação de pequenas coisas que até então não tinham determinado valor que precisamos aprender a dar desde a pouca idade (talvez falha em nossa cultura).

Entre os nossos hábitos está a correria do dia a dia. Um hábito que, possivelmente, a vida moderna (ou pós-moderna) nos cobra todos os dias, todas as noites. Dia sim e o outro dia também, mas 'parece' que fomos criados para desafiar a tal correria, o tal hábito. E a nossa criação é de desafio - somos, nós poucos que escrevemos, uma geração de ouro!

Voltando ao assunto de espaço em casa para ter tudo o que imagino que posso ter, vejo-me neste momento frente ao que sempre tive em mente: residir num lugar amplo, criar muitas plantas e ter animais de estimação. E é assim que passei a viver de uns dias para cá. Não sei quanto tempo de vida ainda me resta, mas tentarei viver da melhor maneira possível, aproveitando cada espaço, sentindo cada perfume, apreciando cada cor de botão transformando-se em flor!

Estranho - até certo ponto, mas pouco a pouco estou vendo o meu 'sonho' tornar-se realidade: passei a residir numa casa com amplo espaço para o plantio de hortaliças, de flores, e de ter a condição de ter um ou mais animais de estimação (no momento: dois cães e quatro canarinhos australianos - e mais alguns encomendados...). Quanto a este último citado: como é bonito vê-los ao raiar do dia cantando, alegrando-se e alegrando-me!

Alguns até poderão dizer: 'Que maldade prendê-los!' - diria eu: já os tive assim: em cativeiro, e com toda certeza, se os soltar na natureza poucos sobreviverão! Aqui trato-os como rei, ou como amigo do rei, como diz o poeta em seu poema que teria tudo o que quisesse porque era amigo do rei! E, pense bem: nada melhor que ser amigo do rei!

E, fechando estas linhas, os novos ares estão me fazendo bem - apesar de ainda estar todo o projeto em desenvolvimento - e que, com toda certeza, ainda vai levar um certo tempo para tudo funcionar como eu imagino que possa ser, que eu possa ter (e aceito plantas como presente neste sete de dezembro, que completo mais um ano de vida!) - e graças a Deus por mais este dezembro! E para você, caro leitor - pense: ter espaço é muito significativo na vida.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 07/12/2019 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

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