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MÊS MAR 2013 - DIAS 05 - 12 - 19 - 26 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

INFLUÊNCIAS (23/03/2013)

O ser humano não é totalmente dono de si. Possui bons pensamentos, mas aceita - até certo ponto e de modo involuntário - o que outras pessoas comentam. Às vezes, podem ser até pensamentos negativos, ou na maioria das vezes.

A influência que sofre, como citado acima, nem sempre positiva (mais negativa que positiva) - leva-o a caminhos totalmente desordenados, confusos, e até mesmo sem volta.

Entre as influências sofridas, às vezes positivas, às vezes negativas, levam-no a analisar as procedências: familiar, social e a própria mídia. Esta, uma fortíssima concorrente frente às outras.

No campo familiar há os que defendem cegamente a estrutura familiar: pai, mãe, filhos - mas será que apenas isso basta? Também vale lembrar que temos famílias que não são constituídas ao molde tradicional. E nem sempre, quando não constituídas da forma convencional, pendem para o lado negativo - não há propriedade em optar pelo sim, ou pela não.

A família influência nas escolhas, no desenvolvimento do pensamento, na construção do conhecimento cultural (a seletividade) - em quase tudo há a 'pontinha do dedo' de alguém da família. É a vivência, a convivência. A experiência. Exceto quando há rebeldia.

No plano social, todo homem sofre pressões e destas alguns conseguem tirar maior proveito - das pressões sofridas passam a tirar ensinamentos, mas outros nem tanto. A sociedade em que este indivíduo está inserido o modifica, o transforma. O homem nasce puro, depois sofre grandes transformações - e tais transformações acabam levando-o às torturas interiores. É homem - é sofredor.

Nos últimos anos, na última década principalmente, a mídia vem fazendo, construindo, desenvolvendo enorme estrago na mente humana. Há quem diga que não, que basta saber escolher - e será que o homem está preparado para fazer escolhas? E estas corretas?

A mídia traz coisas importantíssimas, boas, eficazes, que constroem o saber. É necessário saber usá-la corretamente. Ter a noção de discernir o que é bom e o que é ruim - ou seja, ser capaz de mudar de canal (em se tratando de televisão), ou trocar de página (em se tratando de sites e blogs da rede mundial de computadores).

A curiosidade é maior quando se trata de algo perigoso, tido como proibido - como sempre. E depois reclamam da programação; reclamam que não se tem bons conteúdos online, mas nem ousaram procurar. Há sites e blogs que possuem conteúdos espetaculares, basta procurá-los; basta sair das páginas corriqueiras, das salas de bate-papo que não levam a nada - buscar novos ares se faz necessário.

A mídia eletrônica, a internet, leva o cidadão a lugares maravilhosos, como sites de museus ao redor do mundo, de exposições únicas, de países que dificilmente teriam a chance de ir. Ela está do lado do usuário, basta usá-la corretamente.

Vale lembrar que em junho do ano passado foi aprovado uma grade maior de programação nacional - a valorização do que é nosso se faz necessário. Pensando bem, por que o telespectador não começa a pensar em selecionar o conteúdo?

Influências todos sofrem - é um dos papéis dos veículos de comunicação - e todos os dias, basta usar a capacidade de raciocínio e selecionar bons conteúdos. Basta querer desfrutar do que é bom - e, diga-se de passagem, há muita gente produzindo coisas boas. Vale pesquisar.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 23/03/2013 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.       

GOSTAVA TANTO DE VOCÊ (16/03/2013)

As saudades são muitas - de muitas coisas, de muitas pessoas, de muitas situações que enchem o coração de alegria, às vezes de nostalgia também. E não é possível saber se é mais de alegria ou de nostalgia - ou mais de escolhas.

Estava em sala de aula a ler cadernos de alunos, livros e apostilas - separando material de trabalho para o crescimento do conhecimento do aluno, melhor, que poderiam lotar os alunos de conhecimento se estes quisessem (com raras exceções), e num deles encontrei a música 'Gostava tanto de você', de Tim Maia, e comecei a viajar nas saudades.

Que vozeirão maravilhoso! Tim Maia deixou saudade, marcou a nossa existência com canções maravilhosas - suas e interpretações, tais como: Casinha de sapê, Chocolate, Pais e Filhos, Nova Era Glacial, O descobridor de sete mares, entre outras tantas.

Referindo-me à música do título, lembro-me do adeus que não pude dar, das marcas deixadas em minha vida, vividas, esquecidas - talvez, menos mortas. O medo do futuro, da solidão bateu em minha vida... Tento correr, fugir (sonhar: jamais!), passado: nunca mais! E a saudade continua...

Gostava tanto de me sentir protegido, ungido pelas mãos santas de quem me teve - mas cresci; sinto-me, às vezes, ainda tão pequenininho... Mas tão pequenininho que gostaria de voltar às raízes do ser humano nas mãos santas de quem me teve.

Saudades de tantas coisas: da água salgada lavando os meus pés, da maresia; do ronco do motor na BR 101 sobre duas rodas! Restam-me, apenas, retratos mentais - pouquíssimas fotos no papel. Somam-se muitas recordações solitárias destes dias de estradas.

Lembranças do ar gelado da madrugada penetrando o capacete - aulas matutinas na universidade, após quatro horas de viagem; teorias, teorias, teorias! Glórias alcançadas por poucos - mérito pessoal.

Noites estreladas, de lua clara no céu; outras negras, pesadas de nuvens escuras - às vezes, chuvosas - de um início de carreira; hoje, vinte anos depois, não há muito a comemorar. Apenas lembranças das faixas passando velozmente.

Saudades de muitas pessoas, algumas já se foram, outras - caminhos diversos tomaram. Talvez seja a ação do senhor Destino para unir e desunir pessoas. Não compete, possivelmente, a nós tais escolhas - pois estas já estão traçadas.

Situações saudosas, embaraçosas por vezes, mas de grandes aprendizados. São os caminhos traçados pelo senhor Destino - que deve ser o único conhecedor do livro pessoal de cada um.

Alegria e nostalgia, possivelmente, caminham juntas. Ambas devem ter partido do mesmo lugar: da caixinha de Pandora, talvez. Das alegrias recordo bem; das nostalgias ainda mais, mas destas refaço o meu caminhar, analiso o meu viver.

De algumas nada quero mais, não quero lembrar; pensei em mudar - mas de nada vai adiantar, pois não existe lugar que não exista o pensamento... E, certo e líquido, são muitas as saudades, as alegrias, as tristezas... Mas delas refaço o meu viver.

E, tantas marcas deixadas! Tanto tempo vivido, que até acredito na saudade, na solidão que sinto, no medo que tenho - apenas deixo a porta bater.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 16/03/2013 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.      

ESCREVENDO E OBSERVANDO (09/03/2013)

Escrever, como já comentei nesta coluna, é observar. Observar a vida, pois dela o escritor tira o seu sustento - principalmente na criação de textos curtos. O homem escolhe as palavras e as trabalha, ou as palavras escolhem os homens com os quais querem trabalhar? É um dilema.

E pensando na idéia acima, surgiram-me assuntos a escrever: sobre a mulher, que na data de 08 de março: comemorou-se o Dia Internacional da Mulher. E da observação pode-se tirar muitas coisas, inclusive que nesta data ficam mais corajosas - ou é apenas a visão deste que vos escreve. E a mulher tem outro conceito sobre o assunto - que deixo a critério das mesmas, em se expor ou não.

Recebi de um amigo esta semana mais um exemplar da revista Língua Portuguesa, número 87, deste ano, que fala sobre o uso da língua portuguesa e, entre os assuntos abordados, o envio de e-mail, que passarei a comentar. O assunto foi abordado de maneira leve, com bastante clareza, inclusive a atenção para que este não seja interpretado de maneira errônea - e ainda deixa claro que o e-mail não é o melhor meio de comunicação, principalmente quando o assunto for delicado, for emocional. Neste caso, o uso a partir do emocional serve para as pessoas como uma muleta; a linguagem deve ser empregada de acordo com quem vai receber.

Muitos internautas se esquecem da identificação, pois estão acostumados a usar chats - isso é prejudicial. Esquecem, também, de preencher o campo assunto: este deve refletir o conteúdo da mensagem - e fica melhor ainda quando você consegue chamar a atenção para que o receptor leia-o imediatamente. E a melhor maneira é escolher palavras-chave, e poucas. As saudações devem aparecer - e estar de acordo com quem vai receber, assim como as despedidas. A falta de claridade, de expressividade, e objetividade leva o leitor a interpretar mal - escreva de forma clara, objetiva. As formalidades devem estar de acordo com o ambiente a ser usado.

Nos e-mails também não se deve abreviar as palavras - nada é proibido, mas deve ser evitado. Ao invés de abreviar as palavras, por que não ser mais conciso? Evitam-se os exageros. Respeitar que as letras maiúsculas devem ser usadas apenas no início de cada sentença. Quanto ao tamanho, os e-mails devem ser feitos de acordo com a necessidade - lembre-se que os e-mails longos não são lidos. Os e-mails, correios eletrônicos, devem ser revisados também. E, por último, deixa claro que os e-mails devem ser revisados, assim como qualquer texto.

Lendo tudo acima, faço uma reflexão pessoal: podemos de poucas coisas fazer muitas; da pequena leitura fazer textos bons, ou simplesmente incentivar às leituras diárias. É um trabalho penoso, como a de qualquer atleta, mas quando pronto sente-se bem quem o ajudou a trilhar - no caso, o professor.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 09/03/2013 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.     

AS FORÇAS DOS HERÓIS E HEROÍNAS (03/03/2013)

Em nosso caminhar aqui na Terra deparamo-nos com as forças de dois poderes: a do bem e a do mal - e que em determinadas situações apenas muda de nome. Às vezes estamos sujeitos a eles - aliás, sempre. Na infância conhecemos vários heróis e heroínas que lutam contra o poder do mal. Inconscientemente carregamos pela vida toda essa dualidade entre o bem e o mal, entre o mocinho e o bandido. São muitos seres criados pelo homem - mas será que há a necessidade de tantos assim? Ou seja, precisamos de todos esses seres com poderes acima do normal?

Antes de fazer os comentários, vale lembrar que temos mais heróis que heroínas - pelo simples fato de acharem que se tratavam do sexo frágil, logo, precisavam de ajuda e assim surgiam os grandes heróis. Vale lembrar que os nossos primeiros heróis e heroínas - os mais próximos de nós, são os nossos pais (pais/mãe), avós, tios - parentes próximos, a família, seguidos de membros de nossa sociedade - nos mais diversos setores (segurança, saúde, educação), da religião que seguimos, do trabalho que frequentamos.

A televisão, as revistas de histórias em quadrinhos povoaram, e povoam ainda a nossa mente com vários seres que possuem poderes fora do comum. E acreditamos tanto que, às vezes, recorremos ao nosso imaginário e comentamos: que bom seria se aquele herói, ou heroína, estivesse pertinho e ajudasse a resolver os problemas que teimavam em persistir.

Mas a verdade é uma só: estes nossos heróis e heroínas, que estão carregados de poderes sobrenaturais, só estão presentes em nossa imaginação. E nunca os esquecemos - vou tentar citar alguns - e dos mais diversos lugares deste planeta Terra - e com as várias visões de seus criadores: Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Flash, Robin,, Mulher Gavião, Batgirl, Lanterna Verde, Aquaman, Liga da Justiça, Besouro Azul, Caçador de Marte, Novos titãs, Homem-Aranha, Hulk, Capitão América, Homem de Ferro, Wolverine, X-Men, Sr. Fantástico, Tocha Humana, Mulher Invisível, Coisa, Vingadores, Thor, Motoqueiro Fantasma, Justiceiro, O Fantasma, Zorro, Spawn, O Máskara, Chapolin Colorado, Aang, W.I.T.C.H., Danny Phantom, El Tigre, Hellboy, Selva, Goku, Ichigo Kurosaki, Ben10, Naruto Uzumaki, Yugi Muto, Captain Solar, Monkeu D. Luffy, O Homem Codorna, LTM, Tarzan, As Meninas Super Poderosas, entre outros tantos.

Também podemos apoiar em heróis especificamente religiosos. Heróis que, segundo as Escrituras Sagradas, conduziram e salvaram nações. E não podemos nos esquecer do maior herói: Jesus Cristo. Ainda, nos dias atuais, é só olharmos os atuais dogmas religiosos que carregam multidões ao seu redor. E criam expectativas.

Agora, voltando à realidade, somos os heróis e as heroínas: homens reais que vivenciam as frustrações do dia a dia; mulheres reais que enfrentam as mais diversas situações para realizar e superar as questões do cotidiano. Somos e estamos do lado do bem, mas pelo outro lado estão - como já citei - as frustrações, as situações mais adversas que devem ser superadas - e ai está a questão: apoiamos em nossos heróis, que nos foram passados durante a nossa infância, ou até mesmo a idade mais adulta, para enfrentarmos a realidade - e, acreditando ainda em um Ser Maior, seguimos sempre em frente, e vencendo.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 03/03/2013 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.    

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