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MÊS OUT 2015 - DIAS 03 - 10 - 17 - 24 - 31 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

MINHA CIDADE À MODA ANTIGA (31/10/2015)

Sempre que vou ao trabalho no Colégio - pelo menos duas a três vezes por semana, com o astro sol mostrando todo o seu esplendor, deparo com uma cena que nas cidades de porte médio para cima não se vê facilmente. Aqui em Araçatuba, em minha terra natal, há tempos que não via.

Não via, mas pelo caminho que estou a fazer, estou vendo - e creio que alguns que moram ou transitam pelo bairro Santana, podem perceber. Falo do senhor que entrega pão. Em todas as manhãs, em sua bicicleta puxando pequeno carrinho, passa badalando o seu 'sino' e entregando pão aos que necessitam.

Lembro-me perfeitamente de quando menino, que um senhor - não sei se é o mesmo, passava na rua de minha casa (nas proximidades da praça São João - rua Siqueira Campos) com um carrinho animal adaptado e as badaladas do seu 'sino' ouvia-se longe. E eu corria para o portão ao ouvir o som. Ele, sorridente, conversava com a clientela que pegava o pãozinho do dia, e leite em saquinho.

E este fato estava aqui na minha cabeça martelando. Uma cena que não se vê facilmente. Uma cena que, aos menos avisados, chama a atenção. E, martelando, martelando, um dia resolvi parar e trocar uma ideia com o cidadão que passa todas as manhãs entregando o pãozinho de cada dia.

Chama-se Nivaldo. Senhor Nivaldo. Um homem - apesar da idade, bem simpático, de espírito bem jovial. Com as poucas palavras ali trocadas notei que desempenha a função com o maior carinho. E, ao despedir-me dele, senti em sua saudação final um homem que vive feliz. Senti as bênçãos, a partir das palavras ditas por ele, em mim.

Além desse cidadão que à moda antiga realiza as suas atividades, devem ter outros pelos cantos de nossa cidade que desempenham funções nas mais diversas áreas também à moda antiga. Basta, creio eu, percorrê-la.

O fato de vê-lo assim realizando a sua tarefa diária fez-me parar no tempo e retornar à infância. A minha infância que não volta mais. Recordei, também da poesia de Casimiro de Abreu - Meus oito anos, que diz: "Oh! que saudades que tenho / Da aurora da minha vida, / Da minha infância querida / Que os anos não trazem mais! / Que amor, que sonhos, que flores, / Naquelas tardes fagueiras / À sombra das bananeiras, / Debaixo dos laranjais! / Como são belos os dias / Do despontar da existência! / - Respira a alma inocência / Como perfumes a flor; / O mar é - lago sereno, / O céu - um manto azulado, / O mundo - um sonho dourado, / A vida - um hino d'amor!"

Quantas coisas estão por acontecer nestes olhos castigados pelo tempo, mas que não cessam de alegrar-me a alma ao retornar à infância. Sei que é impossível voltar em todos os aspectos no tempo - não há máquina do tempo para o ser humano, vivemos a realidade, e não a ficção. Mas, seria muito bom retornar ao tempo que se foi.

Ou, ainda, lembrar das brincadeiras de criança. Dos carrinhos que rodei pelo quintal de casa, pelo quintal de meus avós. Neste exato momento lembro-me de um carrinho de madeira que certa vez meu pai fez. Rodas de carretel de madeira - creio que muitos já tiveram isso em sua infância (digo dos mais velhos). Não era este carrinho muito sofisticado, era simplesmente um carrinho! Digo, uma camioneta, por assim dizer. Não tinha mais que dois centímetros de largura, e uns trinta de comprimento. Era tão gostoso brincar com ela que vivia suja - isso quando não se perdiam as rodas, os carretéis...

Ah! Infância que os tempos não trazem mais - nunca mais mesmo! É o ciclo da vida. Meu pai, eu, meus filhos... E, quem sabe, não muito distante, os netos. E queira Deus que eu tenha tempo de fazê-los enxergar que brincar é preciso, assim como estudar, assim como - mais velhos, trabalhar honestamente! 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 31/10/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.  

COMO TRATAMOS AS COISAS (24/10/2015)

Há certas coisas, certas atitudes que, na vida, merecem ser tratadas de forma diferente - como? Não sei - eis ai a questão a ser pensada, a ser discutida e a ser estudada para não acontecer novamente... E um motivo a mais para fazermos reflexões sobre o que está acontecendo em nossa vida.

Existe um ditado que diz: se não olharmos a nossa história estaremos fadados a cometermos os mesmos erros. Pensando assim, filosoficamente, o que estamos fazendo? Como estamos agindo perante os nossos atos? E como os nossos atos estão sendo interpretados frente aos que nos cercam?

Por parte. O ser humano não quer cometer erros primários, logo, olhar para dentro de si e buscar a melhor forma de agir seria o melhor a fazer - mas como saber que determinada atitude é a correta? E, a partir de determinadas ações, como estamos agindo perante os nossos atos - será que estamos fazendo uma reflexão do que estamos fazendo? E como será que os nossos atos estão sendo analisados por terceiros? (Aliás, às vezes, nem sempre o de longe nos condena, mas o de perto sim.)

Há um texto (conto) que gosto muito: chama-se AMOR, que está na obra Laços de Família, da escritora Clarice Lispector. A personagem principal - Ana - é uma dona de casa que, através da leitura, nota-se que cumpre seu papel plenamente de mãe, de esposa, de dona de casa. Mas, em determinada hora da leitura, esta é tirada subitamente de sua realidade (e pelo mascar de chicletes de um cego - é uma hora perigosa!). Fica meditando no que vê, perde o ponto de descida do bonde, para no Jardim Botânico, anda por ele - inclusive precisa chamar o guarda para que abra o portão para que ela possa sair. Em casa - tempos depois, aperta o filho num abraço - que este até estranha e corre dela. Observa-se que, ao terminar do dia, é levado de volta para o seu mundo, pelo marido - mas a personagem já sabe o que quer - já vai de livre vontade (de livre escolha). A livre escolha, após o despertar pelo qual passa durante o dia, dá-lhe o direito de escolha - mas uma escolha consciente de seus atos.

Assim somos nós, humanos, que temos o livre arbítrio de escolher - mas isso pode demorar um pouco. Isso só é possível diante de um longo e doloroso processo de reflexão - que por sinal, pode levar anos! Então, paramos e pensamos - qual a nossa obra aqui na terra durante esses anos que por aqui estamos? E ainda: a nossa obra aqui na terra está valendo a pena? Garante-nos um lugar maravilhoso na vida futura?

Talvez não tenhamos uma resposta imediata; ou, talvez não tenhamos uma resposta exata - principalmente se quisermos uma resposta que nos agrade. Então, o que é melhor a fazer? Eis a questão: qual o melhor caminho a seguir? Se, frente a nós, temos várias estradas - entroncamentos (às vezes sem as sinalizações necessárias) que nos levam a caminhos desconhecidos - e nem sempre proveitosos...

A reflexão aqui colocada é para fazer o ser humano pensar - e um dos pensamentos possíveis pode ser o que chamamos de perdão. Perdoar - eis uma questão dolorosa. Digo dolorosa porque muitos não conseguem nem perdoa a si mesmo, quanto mais aos que estão próximos. Mas li, tempos atrás, que o perdão pode levar a uma evolução pessoal, isto é - a meu modo de compreender: perdoar faz crescer, faz e traz evolução.

E, para encerrar, retomando o título deste texto, está na hora de olharmos as coisas de forma diferente. De tratarmos as coisas de forma diferente. De tratarmos as pessoas - principalmente as pessoas - de forma diferente. Estas, por sinal, são as que mais precisam ser tratadas de forma diferenciada. E, para enxergarmos isso, é necessário tempo: dê tempo a você - pense em suas atitudes. 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 24/10/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.   

COMEMORAR... EIS A QUESTÃO! (17/10/2015)

Aliás, qual a questão mesmo? O que comemorar mesmo? Nós, brasileiros, estamos em fase de poder comemorar alguma coisa?

Feito estas ponderações - e de forma interrogativa - o que o povo brasileiro tem a comemorar? Nada, ou quase nada! E vamos começar por um slogan federal - 'Brasil, pátria educadora!" - então, como ser uma pátria educadora se os responsáveis pela Educação das crianças, jovens e adultos são seres que padecem, que não são respeitados quando se refere aos seus direitos constitucionais?

Tomamos, por exemplo, o maior Estado da Federação - São Paulo. Este, através de seu governante, não respeita a legislação em vigor - não respeita a data-base: usurpa dos direitos a estes constituídos legalmente - e volto, então, a pergunta: como ser uma pátria educadora? E vou, ainda mais longe: como ter qualidade se as condições de trabalho são péssimas, se os salários são ruins...

Pense: um calor que se tem aqui no Estado de São Paulo, e, consequentemente, não se tem refrigeração nas salas: ventiladores que não funcionam (e mais de trinta adolescentes com os hormônios à flor da pele) - e, caro leitor, sabe o que é pior? Os tais que comandam este Estado, a começar pelos diretores de escola, em suas respectivas salas possuem aparelhos de ar condicionado! Pense - para quê? Apenas um ou dois na sala, e o que realmente precisa de investimento, fica ao leu... - por assim dizer!

E, falando em Educação ainda de São Paulo, o que tem a classe do professorado do Estado de São Paulo a comemorar? Aliás, nada! Absolutamente nada! É só observar o parágrafo anterior deste texto. Apenas um dia de descanso - que, posteriormente deverá ser reposto! E ainda tem mais: um governo que exige que se trabalhe em dias de sábado e não paga! E, se faltar, leva falta! - como eu mesmo de exemplo sinto na pele - mas, pagar o que é de direito, não! Pelo contrário, alega vários itens, mas não cumpre a Legislação maior que diz que qualquer trabalho a mais da carga horária semanal deve ser remunerado.

E, seguindo não muito à frente, olhamos através das reportagens o que os nossos políticos dizem, o que fazem: um culpa o outro, o outro culpa o um, e nada se resolve. Depoimentos e mais depoimentos; depoimentos e mais depoimentos e nada se resolve. Um partido culpa o outro, e nada se resolve - e, por consequência da má administração política e econômica, o Brasil é rebaixado mais uma vez pela agência Fitch Ratings (de BBB, para BBB-), mas ainda permanece dentro do grau de investimento - ou seja, ainda é considerado um bom pagador.

Afinal, o que fazer? A quem recorrer? Ou, ainda, o que comemorar? (seria mais fácil se fosse para escolher com quem comemorar - pois para comemorar se acha muitos, e nem precisa ser amigos, basta ser conhecido.)

Partindo pelo final, não temos o que comemorar - e de longa data! Não temos a quem recorrer - se nos referirmos a seres humanos - temos apenas o Ser Maior, Deus, que, através de seu Filho, Jesus Cristo, se consegue alguma coisa, e segundo a nossa fé, e segundo o que Ele acha que precisamos. Então, o que fazer?

Sinceramente? Nada a fazer! É a mais pura sinceridade. Mas podemos ficar pensando, pensando, e pensando. E de nada vai adiantar... Porque somos pobres mortais e não conseguiremos achar uma solução.

Fechando estas palavras: temos que pensar que em breve o Natal chega, logo o Ano Novo e com estas datas as comemorações - e, de preferência, em família, pois os gastos estão cada vez maiores, cada vez mais fora do alcance do bolso do brasileiro - mas refiro-me ao brasileiro pobre. 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 17/10/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.    

ESQUECI MAIS COISAS (10/10/2015)

Como? Isso mesmo: não é o texto da semana passada, mas um partir de escrita dele. Na última coluna escrevi sobre o celular - que muitos não se apartam dele, e pra nada! Inclusive, perdem muitas coisas belas da vida. Perdem a vista da paisagem que enobrece qualquer coração humano, etc. e tal...

Hoje, não muito diferente do texto da semana passada, esqueci-me de falar de algumas coisas belas que a vida proporciona - como um andar a dois de mãos dadas pelas ruas da cidade, do caminhar na chuva, do sentar num banco de praça e sorver o luar - entre outras coisas magníficas que a vida oferece.

Andar pela cidade de mãos dadas é bom de mais! Muitos acham que, com o passa de anos lado a lado, isso passa a significar pouco - mas afirmo que não. Algumas vezes já me posicionei no 'calçadão da Rua Marechal Deodoro' - Araçatuba, e notei que muitos casais, até em idade avançada, circulam de mãos dadas e, com isso, transmitem felicidades aos que verdadeiramente observam.

Antes de voltar ao texto - ao conteúdo do texto que me propus a escrever, lembro-me que na última quinta-feira a Seleção Brasileira terminou o primeiro tempo, contra a Seleção Chilena, em zero a zero. Sinceramente: não foi aquele jogo que eu esperava, ou que os brasileiros esperavam. O segundo tempo - bem, o segundo tempo falo depois - pois estávamos acostumados a vitórias... E, sem comentários para a derrota de sete a um que a Seleção Brasileira levou na Copa do Mundo - e dentro de casa.

Retornando ao texto, caminhar na chuva é tão bom! Sozinho, ou acompanhado, sentir os pingos da cabeça aos pés é refrescante - e imaginar numa cidade como Araçatuba, melhor ainda. Mas a chuva traz, em seus primeiros pingos, um cheiro de terra molhada. Um cheiro tão agradável que - pelo menos eu - a vontade de saborear a terra. Interessante esta minha colocação frente ao cheiro de chuva. Como muitos podem ignorar esta parte (não vou tirá-la do texto), vou apenas dizer que, então, o melhor a fazer é rolar na relva molhada pela chuva.

Ah! Sentar no banco da praça: não sou muito fã desta ideia. Motivo: falta de segurança. Mas é agradável sentar nestes bancos, por exemplo, num entardecer. Apesar dos pesares, a minha cidade natal possui algumas praças que ainda se pode sentar - curtir, como diz os novos vocábulos dos jovens. Curtir uma praça bem cuidada - como a praça do bairro Guanabara. Lá estive algumas vezes, inclusive, tirei fotos com Branca de Neve e os Sete Anões que lá possuem o seu reservado. E, de frente para a Lua, a curti mais!

A vida ainda oferece muitas outras situações que alegram o pobre coração humano - e sem se esquecer de cuidá-lo carinhosamente. E cuidar carinhosamente significa cuidar deste templo de barro que nos foi dado e que um dia se desfará. Mas, assim como a Ciência foi dada ao homem para que ele a usasse de forma a aproveitá-la da melhor maneira possível, assim se deve fazer.

O segundo tempo da Seleção Brasileira contra a Seleção Chilena, ah! Este foi um pouco diferente... E pior do que esperava - Chile dois x Brasil zero! E lembro-me que fui dormir triste, tristinho, muito tristinho! E sempre comento que é melhor o empate do time da gente que a derrota. Aliás, duas tristezas: o time meu do coração apanhou de cinco a um - e nem precisa falar que o Palmeiras apanhou da Chapecoense!

E, retornando ao texto - após citar mais uma derrota brasileira - vale dizer que é necessário estarmos atento a tudo que nos cerca, pois nas pequenas coisas se tem grandes valores - como olhar um galho de uma planta qualquer no chão, catá-la, levar para casa e cuidar dela - e, dias depois, vê-la repleta de flores: orquídeas maravilhosas! 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 10/10/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.     

ESQUECI ALGUMA COISA? (03/10/2015)

Como? Isso mesmo - dizia o mais novo ditado popular. Havia esquecido a possibilidade de fazer amigos, de conhecer novas pessoas enquanto esperava. Aliás, não olhava ao redor de si - e não era por falta de visão, mas por falta de 'rever' determinados conceitos de vida que estava levando naquele momento.

Todos sabem que esperar não é lá um bom negócio, mas enquanto se espera, pode fazer amigos - mas não era bem assim de uns tempos para cá. E pior: não era só com ele, mas com uma boa parcela da população. E tudo por causa de um aparelho cada vez menor. Menor, porém, cada vez mais tecnológico.

E, como estava tão exausto, tão fixado naquele aparelho, que poucas vezes conseguia perceber o que estava em volta. E, a citar como exemplo: observar a natureza. Por esses dias os ipês estão a florir - floridos, carregados... Estão a encantar a natureza. A encher-nos os olhos de alegria, de vivacidade - e são de várias cores (outro dia até encostei o carro para fotografar - era um maravilhoso pé de ipê florido - roxo!).

E você sabe que muitos pensam que estão interagindo e chegam até a chorar, e na verdade estão sozinhos, solitários em seus respectivos mundinhos e nada de um ombro amigo. E ter um ombro amigo, na verdade, é a melhor situação que o ser humano pode ter. Através do aparelhinho muitos pensam que possuem muitos amigos, mas na verdade não. Quando precisam - não existem. Quando precisam, não os encontram.

Muitos acham que estar conectado com o mundo, rodeados de 'amigos', são os caras - ou, ainda, com várias curtidas no que postaram. Enganados estão. Estão sozinhos - mas estar sozinhos, quando consciente, não é tão ruim assim. O ruim é pensar que estão com muitos amigos e, na verdade, estão sozinhos. Pois, quando se está sozinho consciente a vida parece mais dócil. Procura-se o que fazer para que as horas passem de forma mais agradável - e um bom exemplo disso é ler. Este último primeiro de outubro, em muitos lugares, incentivou-se a leitura - e ler é uma forma prazerosa. Ler não é obrigação. Ler é prazer!

E indo um pouco mais adiante, o cidadão pensa que está completamente feliz - mas, ao passo que descobre que está perdendo várias coisas legais - por assim dizer - do mundo, pode mudar. Mas o que acontece é que nem sempre quer mudar. Aceita pacificamente o que acontece: não nota que está sendo roubada a coisa mais preciosa de sua via - a interação pessoal. A relação homem-homem. A relação homem-sociedade.

E o que piora a situação: é o próprio homem, através do poder da ganância, que faz com que o próprio homem se envolva cada vez mais. Cada vez mais tecnológico, mas cada vez mais solitário. Cada vez mais sozinho - e para comprovar basta observar as conversas nas mesas: reunidos em volta da mesa, mas a tecnologia presente - não há diálogos prolongados, apenas monossilábicos.

Pensando assim, creio que deveria ser 'proibido' o uso de tecnologia em lugares de reuniões, tais como restaurantes, pizzarias, lanchonetes... Não se proíbe o cigarro? - que é um vício maligno, deveria também proibir este vício tecnológico que roubou, que está roubando, os diálogos familiares.

Creio que não é preciso citar o nome deste aparelho tão pequeno, mas que está a fazer, e a trazer, grandes malefícios à sociedade - principalmente aos jovens. Então, o que fazer? Ignorá-lo é impossível (pois muitas vezes é útil). O correto a fazer é saber usá-lo de forma dosada, em lugares corretos - somente assim poderemos usufruir de uma boa tecnologia sem prejudicarmos o lado humano, sem prejudicarmos as relações humanas. 

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 03/10/2015 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.

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