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MÊS AGO 2018 - DIAS 04 - 11 - 18 - 25 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

BOLA DE CRISTAL E OUTROS (25/08/2018)

O homem tem a mente fértil - uns mais, outros menos, mas fértil - é um ponto pacífico. Alguns conseguem criar coisas maravilhosas, sempre tentando superar os antepassados (e em todas as áreas do conhecimento acontece tal situação). Mas, o que chama a atenção - pelo menos dentro da área que atuo, é a criatividade que muitos autores têm em criar os seus respectivos textos. Não é um simples viajar - mas muito além. Logo, o livro é um enorme chamado à viagem.

E, viajando no livro - pelos livros - fico imaginando Branca de Neve e os Sete Anões e rio comigo mesmo, pois poderia ser considerada nos dias atuais uma... - melhor deixar pra lá e não comprometer o encanto. E o que falar da Bela e a Fera? Da Pequena Sereia? - esta fico com um pé atrás, pois não gosto de grandes volumes de água. E Rapunzel? - seria ultrapassada hoje, porque nenhum príncipe quer galgar longos caminhos, preferem o elevador. Cinderela: esta renunciaria o encanto em troca de 'domésticas'.

Talvez o Aladim não se desse muito bem em seu tapete nos dias de hoje - principalmente se o usasse para ajudar as pessoas: metralhadoras de longo alcance! Esmeralda. Gulliver, Mulan. E Alice no País das Maravilhas? - que corre atrás de um coelho, cai em sua toca e é levado a um lugar fantástico. E nos dias de hoje, Alice correria atrás de quê? Cairia em que buraco? Ah! Há tantas armadilhas neste mundo cruel!

Hobin Hood - um fora da Lei que roubava da nobreza e dava aos pobres... Hoje sem chance - ou quase zero! Nobre? Não existem mais... Quanto mais se tem, mais se quer (e há muito tempo é assim!). E Pequeno Príncipe? Com um coração 'enorme', na atualidade seria explorado até o último segundo! Capitão Gancho. Peter Pan... - como eu gostaria de tê-lo conhecido mais cedo em meu pequeno cérebro pensante! Chapeuzinho Vermelho (e suas variações!) - quantos Lobos Maus por aí, e sem pena alguma!

E depois de tudo isso, como odiar os livros? - lembre-se e leia (assista no Youtube uma versão apresentada da obra): "A menina que odiava livros", de Manjusha Pawagi, que narra a história de uma menina que em sua casa - por todos os lugares - os livros estavam nos lugares mais inusitados. E os pais sempre trazendo mais... Os pais de Nina liam a todo momento: café, almoço, jantar... Mas, pra Nina, os livros só atrapalhavam até que Max - o seu gato de estimação, subiu numa pilha de livros e Nina ao tentar tirá-lo, a pilha vem abaixo e os animais (personagens) saem dos livros e a bagunça começa. Para colocar tudo de volta, cada personagem em seu respectivo livro, Nina tem que lê-los. E, é claro, pega gosto pela leitura - o que traz enorme satisfação aos pais.

Vale lembrar que sempre há um começo em tudo, um chamariz. E para aprender a gostar de ler também deve ter um chamariz: que tal esparramar livros por toda parte? E, em todos os setores de uma sociedade que pensa na formação de seus cidadãos, a leitura tem que se fazer presente.

Onomatopeias, onomatopeias, onomatopeias que me mordam. De boca a boca, dos papiros aos livros - e nunca mais as histórias foram as mesmas - antes, de boca a boca, cada um aumentava um ponto. Hoje, escritas, divergem apenas em vocabulário ao longo das últimas gerações!

Bola de Cristal, Sapatinho de Cristal, Lâmpada Mágica, Gênio da Lâmpada... E lá vão eles povoando o imaginário humano - e não conseguimos ainda entender quem imita quem: se a vida a arte, ou se a arte a vida! O importante é que seguimos passo a passo, mesmo que lentamente - e sempre pensando em algo inovador... Pense!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 25/08/2018 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.

A VIDA É ASSIM (18/08/2018)

O ser humano é um tanto meio estranho - por assim dizer, mas mesmo assim sempre é válido investir no mesmo. Investir no sentido de fazer com que ele aprenda mais, se relacione melhor, viva melhor... - pois 'Valeu a pena? Tudo vale a pena / se a alma não é pequena' - Fernando Pessoa, grande poeta português.

Porém, nem sempre este ser humano quer. E, ainda de não querer, faz pior: esbanja o tal 'eu sei, e não preciso de ajuda de ninguém' - mesmo não sabendo, mesmo não dominando plenamente o assunto... Um tanto estranho, ou: muito estranho. Alguns animais irracionais - apesar de serem irracionais, vivem em dependência um do outro em seu bando. E, os chamados racionais, muitos se dispersam de seu 'bando'.

As histórias das vidas humanas são complicadas, tanto as ficcionais como as reais - pois uma toma como base a outra. Como dizem: a vida imita a arte, ou a arte imita a vida? Não importa, ou pouco importa - o que importa são as histórias. E - se formos olhar para fora da História, são histórias e mais histórias...

Às vezes paramos para pensar sobre as histórias que conhecemos - às vezes, sem pé, sem cabeça - como o dito popular (tipo uma minhoca, tipo uma mula-sem-cabeça), - e sabemos pouco sobre as histórias, sobre as histórias humanas - é o que descobrimos depois de certo tempo de vida (algumas apenas relatadas de boca em boca). E é para pensar: por que sabemos pouco sobre as histórias humanas, e mesmo sabendo, não vamos atrás de saber mais?

Lá fora, às vezes, chove. Às vezes de forma torrencial - e sem ser época de chuva. O vapor sobe pela vida afora - aflora. É assim que a vida faz também. É o início. O Homem cresce. Desmancha-se em vaidades. 'Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade' - rei Salomão, filho do rei Davi, rei em Jerusalém (Eclesiastes, capítulo 01, verso 02). Desmancha-se, depois, em lágrimas torrenciais - realmente: o fim!

Mas, lá no fundo, bem escondido, há uma pontinha do ser que quer aprender; apreender. Talvez, acaba primeiro - morrendo; o melhor seria o despontar para o mundo. Melhor ainda: muitas pontinhas se ajuntando e começando a se multiplicar: é a vida - nem que seja uma vida Severina, como diz o escritor. Às vezes, até exageram - mas sempre mantendo o estilo próprio. Disputas internas. Afinal: humanos. Top!

E a vida é assim mesmo - uma eterna escolha que nem sempre dá certo; uma metamorfose ambulante. De escolhas - um dia de sol, um dia de chuva, nos lençóis; amor e guerra: nunca entendemos o porquê de tudo isso. Mas, seguimos em frente, sempre! Às vezes nos aproximamos de estranhos, nos afastamos de quem nunca imaginaríamos que um dia afastaríamos. Ela (a vida) nos dá, mas também nos tira. E como entendê-la?

Verdade ou não, a vida é assim mesmo: é um esquentar e esfriar, um apertar e um afrouxar, um sossego e um desassossego - requer coragem! E por que tudo isso? Simplesmente pelo fato de saber se há em nós fé para prosseguir quando tropeçarmos, ou quando cairmos. Lutas, provas - sim, mas nunca permanecer ao chão. Pois o levantar mostra-nos a esperança que ainda há no Homem. E, de forma popular, e não bíblica como muitos acham que está escrito nas Sagradas Letras - na Bíblia há semelhanças: 'O cair é do Homem e o levantar é de Deus'. Pense!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 18/08/2018 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.

PROCESSOS DA VIDA (11/08/2018)

O ser humano enfrenta na vida vários processos, tanto materialmente falando como espiritualmente - e, como proceder para encontrar saídas viáveis? Os processos materiais pelos quais passamos nos ajudam a amadurecer, a tomar/ser mais responsáveis; ajudam-nos a tomar decisões mais acertadas - dos erros aos acertos: um aprendizado e tanto!

Humanos que somos, sujeitos a erros, pecadores: reconhecimento faz toda a diferença. E uma boa parte dos 'humanóides' (por assim dizer) não reconhece os próprios erros, nem os aceitam, nem quando são alertados por pessoas mais esclarecidas naquele momento sobre o assunto em questão. Triste situação a do ser humano.

Às vezes, quando reconhecemos os nossos erros, existe ainda tempo de conserto: mas é preciso querer consertar, é preciso... E deve partir do cidadão em questão e não do outro. Saber aceitar já é o primeiro passo rumo ao que é certo - a vida é simplesmente assim! Como costumamos ouvir que o próprio Homem acaba complicando a própria vida. Verdade ou não, mas é mais ou menos assim mesmo.

Outro dia fiquei a observar-me no espelho - tomo como exemplo ao meu próprio ser - e lembrei-me de alguns versos bem conhecidos: "(...) Eu não dei por esta mudança / tão simples, tão certa, tão fácil: / - Em que espelho ficou perdida / a minha face?", de Cecília Meireles. Meu Deus, onde fiquei perdido?

Parece simples, mas não é. E quando acordamos, os anos se passaram, muitos dos nossos se foram - e não há o que fazer - e muito menos solicitar o perdão, não é mesmo? (...) Assim são os processos que enfrentamos durante a nossa vida: quando não atentamos para eles - para a vida - ficamos perdidos no tempo/espaço. E esta soma de fatores nos ensina que o tempo não para. Ilusão, imaginação, ficção - congelar-se no tempo!

Pelo lado espiritual não deixa de ser diferente. Para alguns até mais complexos, pois segundo os costumes que lhe foram passados pelos familiares, pela religião, os erros cometidos passam a 'martelar' na consciência. E, quando tais erros ficam a martelar, há duas saídas: buscar a conscientização (ou seja, o arrependimento), ou conviver com o 'martelinho' (que, invariavelmente, leva à loucura, a perdição).

Creio que a conscientização, a busca do arrependimento seja o melhor caminho. Se olharmos pelo lado religioso (independente da denominação religiosa, da placa que leva esta à porta), a maioria das religiões prega o arrependimento do Homem perante o Ser Criador - ou seja, o reconhecimento de que somos errantes, mas que o Ser Maior nos aceita quando arrependemos de nossos 'erros'. Reconhecer o erro é um processo de conscientização - e, é claro, não voltar a cometer os mesmos erros. Aqui encaixa bem o velho ditado popular que nunca esquecemos: 'Errar é humano, persistir no erro é burrice'.

E, por fim, convier com o 'martelinho' não deve ser nada fácil - penso eu. Pensamos em um crime, por exemplo - quase perfeito - o mundo não sabe, mas que o cometeu carrega o fardo do 'erro'. Afinal, o Ser Maior, que conhece a tudo e a todos, não deixará impune o malfeitor - haverá uma cobrança. A todo o Homem foi dado o poder da consciência - todos sabem o que é certo e o que é errado. Afinal, o tempo não para! Pense!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 11/08/2018 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.

O DIA D...  (04/08/2018)

Esta semana que se acaba tivemos o Dia D - e, desta vez, foi dentro do setor educacional. O Governo Federal, através do MEC, realizou o Dia D: um dia voltado para a reflexão sobre a BNCC - Base Nacional Comum Curricular (quinta-feira, dia 02 de agosto). Mas, neste texto, não abordarei apenas este assunto, mas outros também - e, quanto ao título, coloquei-o apenas como um chamativo, se assim posso dizer.

O Dia D foi realizado para se discutir (o que já vem 'quase pronto') o que é melhor para o setor educacional a nível de Brasil, seguido em breve a nível Estadual (SP), e - posteriormente - a adequação de cada Unidade Escolar, passando tal processo a ter validade a partir de 2020. Lendo sobre o assunto, há cosias boas (como todo projeto tem), mas o que custa acreditar é no processo de aplicabilidade do mesmo - vamos esperar para conferir de perto.

Pensando neste título - O Dia D... - podemos refletir: em nossa vida, pelo menos uma vez ao mês, ou de tempos em tempos, construímos o Dia D...? E sobre o quê? O dia, por exemplo, de ser feliz, de estar plenamente com a família, de dedicar-se plenamente ao Ser Maior - Deus (religião). E, por que não, de dedicar a si mesmo? - que deve pesar muito sobre cada um de nós seres humanos.

Estudando um a um - e ainda outros tantos dias D, podemos arbitrar a nosso favor para realizarmos com eficácia tais propósitos. A decisão de ser feliz - de ter o dia de ser feliz, por assim dizer, cabe a cada um escolher. A partir do momento que decido que quero ser feliz, pode chover canivetes de inveja, que nada me abalará - desde que eu tenha a convicção do que quero. Também vale ressaltar que a felicidade existe - não plena, mas momentos felizes.

Quando decido que determinado dia da semana, do mês, vai estar inteiramente dedicado a minha família, a decisão é minha - logo, devo pensar que nada poderá atrapalhar a escolha que fiz, exceto por força de causa maior (morte, por exemplo). E, vale lembrar ainda que a família é uma instituição criada por um Ser Maior, que nos fez a sua imagem e semelhança. Portanto, devemos valorizar o que a nós foi confiado.

Dedicar-se ao Ser Maior - Deus, respectivamente à religião que se pratica, é algo que deve ser observado como gratidão. Sabemos - o Ser Humano - muito pedir, mas pouco agradecer (e/ou, ainda, jogamos a responsabilidade para o outro na hora de participar de algo referente à igreja que frequentamos). Muitos comparecem, não participam com o fazer e ainda saem falando - e falando do que acabou de participar, que fora organizado por outro de forma carinhosa... Ah! Meu Deus!

Está na hora de colocar a mão na cabeça e pensar nas atitudes que tomamos ao longo de nossa vida - mudar, com toda certeza, faz parte da vida do ser humano. E, quando há arrependimento, melhor ainda. Todo ser humano é passível de erros, mas o melhor consiste no processo de reconhecer que erro, e, de coração, dedicar-se a consertar os danos causados, seja material ou não (por exemplo: sentimentos).

A vida é muito curta - já ouvimos muitas vezes tal comentário. Mas, será que colocamos em prática, ou apenas quando sentimos 'apertos'? Também vale lembrar que determinados 'apertos' são, de certa forma, incontroláveis. E, ao Homem não cabe o controle do Senhor Tempo. Este, por sinal, é carrasco. Carrasco de primeira linha! Pense enquanto ainda há tempo - e enquanto o Senhor Tempo ainda não apareceu para fazer as cobranças...

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 04/08/2018 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.

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