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MÊS MAR 2014 - DIAS 01 - 08 - 15 - 22 - 29 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

PRODUÇÃO EM TEMPO INTEGRAL (29/03/2014)

Às vezes fico a imaginar, através dos desenhos que encontro pelas páginas dos livros, revistas, jornais, blogs afora, como a vida é para cada um. Alguns a colorem mais, outros menos e, eu sonhador que sou, fico aqui a sonhar as inúmeras possibilidades de interpretação. As inúmeras possibilidades de pintar o arco-íris.

O livro, principalmente ele - dos citados acima, companheiro constantemente em minhas mãos, a folheá-lo, atiço a minha imaginação. Esta atiçada, as palavras começam a desembaralhar, as ideias começam a emergir formando possíveis frases, possíveis períodos, possíveis histórias. Pequenas e grandes histórias que registram o meu caminhar.

Fico a imaginar: o que será que um garoto de cabelos claros faz ao lado de uma garota ruiva segurando um gato preto, de patinhas brancas? Posso imaginar dezenas, centenas de coisas - ou não. Neste caso o leitor também pode e deve imaginar e viajar nas diversas possibilidades de interpretação que a minha imaginação lhe forneceu.

E que tal colocar tais personagens num mural cheio de bilhetes - de bilhetinhos alfinetados feitos borboletas espetados no isopor pelo colecionador? O que será que os bilhetes, bilhetinhos, trazem de importantes? Recados de quem? Ou, para quem? Ou, simplesmente do garoto de cabelos claros para a garota ruiva, ou da garota ruiva para o garoto de cabelos claros?

Reparei que em um bilhete havia sido colocada uma bruxa em sua longa vassoura: voando. Sobre ela: pássaros - muitos pássaros. Na linha do horizonte, bem longe, trabalhadores rurais mexiam à terra; em volta muito verde cortados com estreitas estradas de chão batido que davam em pequenos castelos rodeados de pequenas casas.

Lá no fundo uma torre - não uma torre qualquer, mas uma torre bem alta. E lá no alto o relógio que marcava horas e mais horas sem parar - sobre este, a cruz. Entre eu e ela, um riacho - uma ponte e sobre ela cidadãos pescavam sob longos chapéus escondendo-se do sol - que, mesmo amigo, traz as suas consequências sobre os menos avisados.

O colorido por toda parte aos meus olhos era maravilhoso! É maravilhoso ainda! Podiam falar o que quisessem falar, que não me importava, pois ali eu nascera, crescera e, agora, via os meus dias próximos do fim a terminarem no mais absoluto deleite. No mais absoluto recolher dos anos que não voltam mais - sem jamais atá-los.

Talvez, ou não, até não fosse tudo isso que guardo em minha memória, mas é mais do que fascinante as minhas recordações (e não são poucas!) - desde pequenas coisas até os mais ilustres acontecimentos que jamais serão apagados das minhas retinas. E seus cidadãos, por excelência. Sim, estes jamais poderão ficar de fora.

E seus ilustres cidadãos faziam (e fazem) do lugar algo a mais - não apenas cidadãos, mas seres recheados de valores, de sentimentos e emoções que marcaram cada lugarzinho deste meu canto que cabe não apenas no papel, mas nos bons corações daqueles que, de um jeito ou de outro, marcaram o meu viver nesta terra de chão batido.

Volto à realidade e encontro-os a murmurarem - e lá no fundo ouço que 'ele estava viajando nas imagens do livro'. Aceno positivamente com a cabeça, descanso o lápis na mesa. 'Correção, crianças!'

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 29/03/2014 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.       

INTERNET VICIA (22/03/2014)

Outro dia estava a ler a Revista Filosofia, Ciência & Vida, edição de número 91, de fevereiro de 2014, e um artigo chamou muito a minha atenção: 'O cérebro e a Internet', de João de Fernandes Teixeira, e notei que sou um viciado. E digo mais: talvez um viciado de carteirinha. Um cidadão que sente falta do estar conectado.
Sou um viciado e digo que sou porque sou - e a partir do que li no artigo volto a confirmar a minha citação. Veja bem: nos últimos dias passei uns dias sem acesso à Internet e senti falta. Para quem está acostumado a ficar conectado o tempo todo que está em casa, ficar alheio a tudo é como que estar nu entre a multidão - ou algo parecido.

Abrir os e-mails a procura de boas mensagens é um ato normal - pelo menos pra mim, e creio que deve ser para boa parte dos usuários da internet. Não o fazer nos dias em que me vi desconectado era quase o mesmo significado de não trocar de roupas. Ah, não poderia deixar de lado as redes sociais que, diariamente, eram acessadas. E os jogos on-line? Textos e fotos postadas para serem curtidas - ou lendo postagens de amigos para curti-las, comentá-las, compartilhá-las.

Lendo o artigo, vale citar e afirmar o que diz o autor: a internet roubou o nosso tempo; a internet está destruindo o nosso imaginário - e tal fato já fora alertado por médicos, psicólogos e cientistas: é o perigo digital. Tal perigo pode ser comparado às pessoas compulsivas por determinados jogos, por exemplo, o jogo de azar. Ainda acrescenta que tal situação, principalmente aos de pouca idade, os tornam superficiais - e até mesmo podendo causar déficit de atenção.

E lendo fiquei intrigado com as respostas apresentadas aos motivos de a internet nos tornar viciados. Concordei com ambas as respostas, mas fiquei pensando nas necessidades da atualidade e adicionei o meu parecer também. Uma delas diz que 'há quem diga que a busca constante de novidades na tela ou nas caixas de e-mails acaba associando com a produção da dopamina - um neurotransmissor que produz a sensação agradável de recompensa e prazer'.

A outra hipótese: 'A internet é a tecnologia mais neuromórfica que já foi inventada. Ou seja, ela é extremamente parecida com o cérebro humano. Sua arquitetura é parecida com uma imensa rede neural'. Tudo isso, para mim, é muito interessante - então: como desvencilhar de tal rede? Estar na rede é como estar dentro de um grande cérebro humano - é uma sensação de 'viagem'. Neurônios e mais neurônios se ligando... Links e mais links se ligando... Intermináveis!
Mas, antes de fechar este texto - que está apoiado em dados científicos citados pelo autor supracitado - dou a minha opinião: a internet acaba sendo um mal necessário para muitos - incluo-me, apesar de ter, em parte, afastado a família das conversas diárias. Explico: às vezes conseguimos informações tão rápidas que, se fôssemos procurá-las, tomariam muito de nosso tempo. A vida, nos dias atuais, pede rapidez em todos os setores. O tempo é fugaz.

Do artigo que li - e convido os leitores a lê-lo, ficou-me a sensação de que quanto mais tecnologia na vida, menos experiência de mundo, principalmente se esta for à frente de uma tela de computador. E o autor termina com uma afirmação do grande Einstein: 'No dia em que a tecnologia ultrapassar a interatividade humana, o mundo terá uma geração de idiotas'. E não estamos distantes.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 22/03/2014 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.        

A VITÓRIA É PRA QUEM ACREDITA (15/03/2014)

Creio que grande parte da população acredita em um Ser Superior. Para alguns - através da fé - alcançam seus milagres, suas vitórias. Toda religião benéfica prega a o milagre a partir da fé. A palavra benéfica foi colocada aqui propositalmente por mim. Por isso que está escrito que a fé remove montanhas.

A fé é o caminho para todos os problemas, inclusive para alcançar a tão cobiçada vitoria. Somente aquele que acredita que poderá alcançar - quem não acredita (porque não tem fé), não acredita mesmo e está a passear sobre a terra. Vaga sobre ela sem direção. Não há boas perspectivas para estes. Vale lembrar que o ser humano tem a necessidade de vencer.

Acreditar, como está escrito nas sagradas letras, é estar ligado ao Ser Superior e n'Ele confiar completamente. Completamente - quero dizer: de corpo e alma. E sem pestanejar em momento algum. Não é apenas falar que tem fé, é preciso ações que demonstrem o que é capaz de fazer após as batalhas enfrentadas.

Feliz é o homem que luta pelos seus ideais, pelas suas conquistas, pois somente elas enobrecem o ser humano. Eu tenho fé, eu acredito que hoje é mias um dia de vitória em minha vida. Digo assim porque mui grandes coisas fez-me o Ser Superior. Digo assim porque mui grandes coisas o Ser Maior - Deus - está a fazer em minha vida.

E estas grandes coisas são dádivas a meu favor, assim como - por exemplo - que filhos são bênçãos, mesmo dando todo o trabalho que dão. Aprontam sempre, mas são filhos - sempre os perdoamos. Perdoamos sempre acreditando que poderão melhorar, e muito. Por acreditar que poderão melhorar um dia, os perdoamos sempre.

Hoje, como nunca, as bênçãos derramam sobre mim. Eu acredito que somente o Ser Maior nos dá este direito de saboreá-las. Assim, se você também acredita, também poderás recebê-las, basta ter o principal ingrediente: fé. Lembrando que a partir da fé poderemos remover montanhas - e estas montanhas podem ser os problemas que enfrentamos a cada dia, as lutas.

A vitória pode vir a nosso encontro, pois, conforme ditado antigo: quanto mais se quer, pede-se mais, pode-se mais, tem-se mais. Assim somos nós nos dias atuais: devemos fazer a nossa parte, mas sem jamais esquecer que a fé é um passo importante. Tão importante que é a partir dela as grandes conquistas em nossas vidas.

Cada um, por sua vez, procura a vitória onde tem mais interesse em vencer. Assim, o ser humano busca constantemente estar ligado ao Ser Maior - a Deus. E somente a partir d'Ele que se tem tudo o que deseja - inclusive o direito de viver. E viver deve ser uma das grandes paixões que devemos carregar nos ombros, e sem desanimar.

Cedo ou tarde - dependendo do ponto de vista de quem está dentro, ou do ponto de vista de quem está de fora, somos mais que vencedores. Somos tão vencedores que estamos a escrever, a ler e a propagar a fé cristã - a fé em Jesus Cristo. Aqui me remeto a um trecho bíblico que diz que o choro pode demorar uma noite inteira, mas a alegria vem pela manhã - basta ter fé! Basta acreditar! Basta sempre ter pensamentos positivos e acreditar que dias melhores virão: sempre!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 15/03/2014 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.         

O BRASIL COMEÇOU (08/03/2014)

Alguns dizem que no Brasil tudo começa após o carnaval, verdade ou não, o carnaval já passou. Em Araçatuba quem levantou a taça foi a Escola de Samba Unidos da Zona Leste, do presidente Jacques Lima Pétia, atingindo 176 pontos, sagrando-se Campeã com o enredo 'Crendices e Supertições'. A vice-campeã foi Sonho e Fantasia, seguida de Virada do Sol e Caprichosos. A Acadêmicos dos Araçás alcançou a pontuação necessária e estará no Grupo Especial em 2015.

Finda-se a primeira semana de março e a luta continua em busca de resultados, ou seja, tendo em vista que o Brasil começa a engrenar, o que fazer primeiro? Deve ficar bem claro ao leitor que o Brasil não para, apenas dizem. Aliás, começa, mas logo para: futebol. Futebol ficará para outra ocasião - e ocasiões não faltarão.

Agora, aliás, abrindo os jornais nota-se a preocupação dos partidos políticos em busca de nomes de prestígios, e até mesmo de alianças para as disputas eleitorais que acontecerão em outubro deste ano. Buscas pra cá, buscas pra lá, nomes daqui, nomes dali, alianças em formação e nada certo - nada resolvido, nada definido. Interesses...

Interesses... De quem? Do povo brasileiro? Do povo brasileiro? Do povo brasileiro de verdade? Ou de poucos brasileiros? - De quem está com propósitos nada satisfatórios ao que diz o dicionário quando se refere ao termo democracia.

Falando em política, caro leitor, você já realizou a sua política de hoje? E não adianta dizer que não gostas de política, pois todo momento o ser humano faz política - e seria bom começar, se possível, pela política de boa vizinhança.

O ser humano - pelo menos parte dele, diz que não gosta de política. Gostar ou não é uma questão de 'veja bem': dependendo da política, ou do político no poder, se tem uma visão de melhores ou piores dias. Por mais que se tenha esperança, está claro que não há dias melhores em sua plenitude, e por mais que se queira que este seja melhor. O Homem está corrupto - inclusive em seus pensamentos. Ou seja: o homem nasce original e morre cópia.

O ser humano pensa em parceiros com poderes, mas este - quando passa a exercer determinados cargos políticos - eleitos pelos seus pares, esquece que está para servir, e não para ser servido, e passa a abusar do poder que lhe é concedido. E passa a exercer frases de efeito - bonitas, mas em sua plenitude estão vazias.

Então, os olhos abertos nos próximos meses se fazem necessário - votar é sinal de cidadania, mas exercê-lo de forma não pensada é a pior das cidadanias que se pode ter notícia! Logo, está na hora de esquecer de que gosta ou não de política, mas abrir os olhos e os ouvidos para não ser enganado.

Assim, fechando estas linhas, o carnaval passou e o Brasil, melhor, os brasileiros - nós, caro leitores, devemos acordar para a nossa grandeza, esquecer os berços esplêndidos e sair em busca do nosso lugar ao sol - mas um sol repleto de realizações. Uma vida cheia de conquistas, de grandes realizações: é para isso que estamos aqui neste planeta Terra.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 08/03/2014 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.     

FESTA POPULAR EM ARAÇATUBA (01/03/2014)

Mais um ano às portas do carnaval - uma festa muito popular que traz muitas tradições em sua trajetória. E, para começar a falar desta festa, a melhor opção é procurar nos arquivos que a internet nos proporciona.

Entre as diversas referências, cito: o carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior à quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

No final do século XIX começaram a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos corsos - desfiles de carruagens no carnaval, sendo que este último com maior força no século XX (as pessoas enfeitavam a si e a seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas da cidade - origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais).

Com o passar do tempo, com a chegada das marchinhas carnavalescas, o carnaval deu um grande impulso - o carnaval passa a ser mais alegre - mais animado. A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar, criada pelo sambista Ismael Silva - mais tarde tornou-se a escola de samba Estácio de Sá. A partir daí o tempo passou, novas escolas surgiram, estas se organizaram em Ligas de Escolas de Samba, surgiram os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita, mais animada.

Em Araçatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Assessa (Associação das Escolas de Samba de Araçatuba), será realizado nos dias dois e três de março, o tradicional desfile das escolas de samba no Recinto de Exposições 'Clibas de Almeida Prado' - entrada gratuita. Muitos podem achar que o carnaval em Araçatuba devia manter a tradição e ser realizado na rua, mas segundo os organizadores, no Recinto de Exposições, além de maior comodidade, a segurança é de forma mais efetiva - o que traz maior segurança às famílias presentes.

O tema do carnaval araçatubense tem como tema principal 'Minha Cidade, Minha Vida, Nossa Copa' - uma conexão direta com a Copa do Mundo a ser realizada no Brasil. O samba-enredo, de Malcolm Lima, é 'Araçatuba - cidade encantada', que diz: 'Como é bom te amar cidade do araçá / Eu tô que to, eu vou que vou, copa do mundo ta no ar / Quem me vê assim, sempre me vê sorrindo / E o coração no peito explodindo // É o sonho de todo garoto jogar futebol profissional / Me lembro dos meus tempos de criança / Que Araçatuba tinha muita esperança / Com um futebol de primeira divisão / Todo mundo louco pra gritar, "É CAMPEÃO" / Na nossa cidade encantada, é festa! / Vamos celebrar, é copa e o Brasil vai ganhar / Carnaval e futebol, samba no pé eu quero ver / Em ano de copa explode alegria com a nossa seleção / Muito calor e emoção // Vou viajar com muito amor / Quero sonhar um sonho colorido / Tem, tem, tem verde, amarelo, azul anil... / Araçatuba pinta as cores do Brasil'.

Este ano Araçatuba contará com o desfile de cinco escolas, sendo as quatro tradicionais: Virada do Sol (campeã em 2013), Sonho e Fantasia, Caprichosos, Unidos da Zona Leste. A mais nova escola, Academia dos Araçás (bairro Alvorada), tentará o acesso ao 'grupo especial'. Compareça e curta mais esta festa popular.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 01/03/2014 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.      

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