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MÊS JAN 2011 - DIAS 01 - 08 - 15 - 22 - 29 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

FELICIDADE ESTÁ EM NÓS (29/01/2011)

Felicidade - o que é? É sempre uma pergunta que muitos fazem a si e aos outros, mas nem todos conseguem obter respostas - e com isso ficam desapontados. Aliás, ficamos desapontados - inclusive quando lemos livros que tratam do assunto, mas não apontam saídas concretas.

Outro dia recebi um e-mail dizendo muitas coisas sobre a felicidade. Li e percebi que, pelo menos em parte estava correto no que dizia (devemos ler tudo que nos é mandado e dele tirar proveito) - inclusive percebi que a partir dos dados citados poderia usá-los em benefício da criação de outro texto, ou de outros textos. E cá estou eu a pensar e a rabiscar algumas linhas.

Este e-mail trazia um aviso (nada mais que uma reflexão): 'você tem apenas doze horas de vida' - avisava o anjo portador da mensagem. Imaginou? Imaginei! Você, assim como eu, sentiria falta de quê? Sentiria falta de muitas coisas - e em especial do calor da nossa família.

Elaboraríamos uma lista enorme das coisas que sentiríamos falta. (Elabore uma.) Resolvi pensar em algumas: sentiria falta do dia ensolarado, do dia nublado e chuvoso (apreciar a chuva caindo, o cheiro da chuva caindo sobre o solo - se possível dançar na chuva), do frio (e do calor das cobertas), do calor; das pessoas que amo, dos parentes próximos - e dos distantes (quando ainda se tem boa memória), dos colegas de trabalho, dos amigos de jogos, dos poucos amigos verdadeiros que se conquista durante a vida; da vida simplesmente que levo. Do ato de viver e conviver com as alegrias e as tristezas, das perdas e dos ganhos; de momentos de pura magia, de grande intensidade!

Viver ainda seria ler bons livros (escrever bons textos - se possível visto assim pela crítica - e não apenas ser reconhecido após a morte), assistir bons filmes. Abraçar o cachorro, apreciar o pequeno felino em suas travessuras, ouvir o cantar dos pássaros; ver os filhos sorrirem. Fazer amor intensamente, eternamente. Pelo lado material ter dignidade, tranquilidade - pois para viver não se precisa de muito... (Pura verdade!) Dinheiro ajuda? Sim, mas não traz felicidade - ainda cito que se tivesse dinheiro viajaria para lugares maravilhosos que só conheço através das muitas leituras que faço, dos filmes que assisto - ainda bem que o ser humano tem imaginação fértil e pode viajar nas leituras, nos filmes: com muito pouco se tem muito: felicidade - e isso não depende do outro, mas sim de nós. Exclusivamente de nós! Completo, ainda, que as pessoas acrescentam; religião também, independente da denominação que se segue. E não se deve esperar pelos outros.

Na verdade, a reflexão que cada um pode ter a partir da mensagem do anjo, poderá nortear melhor a vida - e ninguém melhor que nós mesmos para fazer. Não existe felicidade plena, como já escrevi outro dia neste espaço, mas depende muito de nós - nas mínimas coisas poderemos encontrar a felicidade. Portanto, procuremos a felicidade a partir de nós (e não a partir do nosso próximo, pois, às vezes, o que nos parece o nosso próximo é o mais distante).

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 29/01/2011 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.

UMA REFLEXÃO SOBRE O CAMINHO DO AMOR (22/01/2011)

Por mais que procure ser fiel, talvez não possa retratar o caminho perfeito do amor, mas uma reflexão é possível. Entre os vários caminhos que podem levar a reflexão desta ideia, fixarei nestas poucas linhas apenas dois: as diferentes formas de pensar e a busca da perfeição. Nós, seres humanos, somos ímpares. A perfeição é a palavra que o homem procura e está fora do seu alcance - pelo menos em parte.

Nas ruas comecei a perguntar aos transeuntes sobre o assunto com a seguinte pergunta em questão: Qual seria o caminho correto do amor? Porque o caminho do amor inquieta a muitos, inclusive o meu pobre ser. Obtive respostas das mais variadas e significativas. Selecionei algumas que passo a discorrer: o caminho certo do amor seria aquele que pintasse no momento, disse-me um adolescente; outro, já demonstrando uma sabedoria um pouco mais avançada (pelo menos do meu ponto de vista), disse que o caminho perfeito do amor seria aquele que começasse no olhar e terminasse no túmulo - ou além túmulo - para aqueles que acreditam na vida após a morte; outro, já de uma idade mais avançada, acrescentou que por mais que nos esforçássemos para traçar o caminho do amor, não conseguiríamos, pois o próprio amor traça o seu destino.

Logo cheguei a uma resposta: o amor é tão cruel, pois ao mesmo tempo nos atravessa com sua flecha, também nos deixa. Vejamos o porquê desta brutal afirmativa. Quando o amor nos fisga, o nosso coração não ouve ninguém, por mais absurdo que seja esse amor, para nós está tudo perfeito - ou mais que perfeito. Não importa com o tamanho, não importa com a origem, nem com o gênio, nem com a idade - não importa com nada! Quando nós partimos neste tumultuado caminho da busca do amor não há empecilho que nos faça parar. Lutamos. Brigamos. Esquecemos pais, amigos, parentes. Ora fazemos correto: ouvimos a voz do coração; ora o incorreto: não ouvimos conselho de ninguém. (É de se pensar até que ponto tudo isso vale a pena.)

Com a flecha atravessada percorremos inúmeros caminhos, transpomos obstáculos que antes eram quase que intransponíveis, encontramos a felicidade momentânea (não há felicidade constante, contínua, existem momentos felizes) que enaltece o coração.

Outras vezes partimos tão loucamente em busca deste cruel amor que se pode fazer comparação a um castelo medieval: trancado a sete chaves, por assim dizer. Quando batemos à porta, depois de muito tempo de espera, empurramos a porta - pois ninguém a abriu e não aguentávamos mais esperar - e lá dentro nos encontramos. Momentaneamente deslumbramos com tudo. Lutamos. Brigamos. Esforçamos. Afinal - alcançamos. Mas a insistência foi dura. E a surpresa ainda é maior. Agora já dentro, sentimo-nos sós e cheios de dor - dor esta provocada por nós mesmos. Reina, lá dentro, apenas o silêncio e a escuridão - e nada mais. Estes fatos mostram-nos quanto o amor é cruel - e nós, pensando em nossa perfeição, nada somos também.

E pode piorar se pensarmos: é correto chamar tudo isso de amor ou de paixão? Segundo as enciclopédias, amor é um sentimento que induz a aproximar, a proteger ou conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração. Já a paixão significa sofrer ou suportar uma situação difícil; é uma emoção de ampliação quase patológica; perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele.

Parei: refleti muito sobre o assunto. Questionei-me mais ainda. Voltei a pensar, mas a conclusão que cheguei (e creio que muitos também já chegaram - outros ainda vão chegar, pois nada melhor que o tempo para ensinar) foi: o caminho do amor chama-se mistério.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 22/01/2011 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.  

ADOLESCENTE SEMPRE (15/01/2011)

Adolescente sempre - talvez seja a questão. Muitos cidadãos buscam em jornais, revistas, livros, blogs ou sites a melhor maneira de manter-se adolescente. Nem sempre conseguem, pois não há receitas (há indicações); mas também por outro lado, ser adolescente não é tão complicado assim: basta querer.

As diversas formas buscadas por nós revelam que nem sempre estas trazem eficácia no rejuvenescimento (não sou nenhum especialista no assunto, mas com as leituras que faço tenho uma noção). O ser humano gostaria - pelo menos grande parte - de permanecer eternamente jovem - o que é impossível! Logo, sabendo que não é possível, busca nas mais diferenciadas formas de pensar e agir uma saída para o prolongamento da juventude humana.

A matéria humana (que do pó veio e para o pó voltará), com ajuda de substâncias transformadoras que interagem junto ao organismo pode mostrar uma melhor conservação frente a outras - lembrando que alguns consumos exagerados podem causar riscos à saúde: como o fumo e a bebida.

Para se conservar o corpo humano todas as indicações são válidas e a mais importante é a higienização da mente. A leveza da alma. Neste campo há muitas dicas - inclusive livros de autoajuda (e, às vezes, nas listas dos mais vendidos).

Falando em dicas, separei algumas - que tento constantemente pôr em prática em minha vida - e as transcrevo aqui: um casal não deve zangar-se, tornando-se hostis - nestes casos há alteração na pressão arterial que pode levar a problemas cardíacos, soma-se a isso que para voltar ao que pode ser considerado normal leva-se mais de 24 horas - neste período o sistema imunológico fica afetado; fazer amor beneficia o corpo - a atividade sexual pode reciclar o sistema imunológico; manter em dia as vacinas é outro ponto que favorece o corpo humano, tornando-o apto a enfrentar certas doenças; ser mais sociável - a sociabilidade reduz problemas; o fator sono - às vezes esquecemos que o corpo humano precisa entre sete a nove horas para descanso; prestar muita atenção nos sinais (avisos) que o nosso corpo nos envia - como pequenas dores e vagos sentimentos, que chamamos de intuição; temos que fazer o que gostamos - caso contrário, causa-nos stress; uma boa comida (comida saudável) - como a abundância de cereais, frutas, vegetais, menor quantidade possível de carne vermelha.

Pelo lado da mente humana ter a leveza nos atos deixa-nos em perfeita harmonia com o mundo globalizado em que vivemos, com a natureza, com o nosso próximo e, acima de tudo, com o nosso Criador. A religiosidade pode ajudar: pois todas pregam o não à violência, o não ao vício; a paz entre os homens - logo, a vida torna-se mais saudável. Somado a tudo escrito até aqui, é importante também ter um espírito cheio de esperança - tendo esperança vive-se Mais, e melhor.

Voltando à ideia contida no final do primeiro parágrafo: basta querer - sinceramente, o querer faz com que o ser humano mova-se atrás do que lhe é interessante, do que lhe é grato - mesmo que, às vezes, não seja tão fácil de conseguir, mas que pode - com o tempo - alcançar. Por isso, permanecer jovem, basta querer!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 15/01/2011 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.

ACREDITAR OU NÃO: SORTE, SUCESSO E TRABALHO (08/01/2011)

Todos sabem que a sorte existe e alguns acreditam, outros nem tanto, outros menos ainda: apenas dizem que teria que acontecer aquilo (ou, o que aconteceu é fruto do trabalho, da persistência). Alguns acreditam em forças diferentes; outros em números (numerologia) - e, falando em números, e para quem acredita em números, o ano de 2011 será regido, segundo alguns astrólogos, pelo número 4 (que é a soma de dos quatro dígitos).

Acreditar ou não - é uma questão pessoal, o importante é trabalhar. E o trabalho sempre dignifica o homem - apesar de ser uma frase pronta. Outro dia estava a ler algumas dicas astrológicas (apesar de não acreditar, mas leio - acredito, sim, na força de trabalho e expressão total do ser humano) e notei que sempre estas tentam elevar o espírito do ser humano (ainda bem!). Dizer que o ano que há pouco iniciou vai ser produtivo e de grandes realizações - é fácil, mas o problema é como fazer acontecer: aí complica, não é mesmo? E não depende da sorte! Depende, pelo menos pela minha visão de mundo, do esforço de cada um.

Pelo meu pensar: sorte é o fruto do trabalho; mas vale ressaltar que trabalho intenso causa problemas - trabalhar causa problemas? Recebi um material que trazia doze dicas de como ter um infarto feliz (por excesso de trabalho e por falta de cuidados pessoais), que são: cuide de seu trabalho antes de tudo, as necessidades pessoais e familiares são secundárias; trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos; se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde; ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem; procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.; não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes; não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis, afinal, tempo é dinheiro; nunca tire férias, você não precisa disso, lembre-se que você é de ferro - e ferro enferruja; centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado - delegar é pura bobagem, é tudo com você mesmo; se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e antiácidos - eles vão te deixar tinindo; se tiver dificuldades em dormir, não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos - agem rápido e são baratos; e, por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

É interessante ler as dicas acima e, a partir delas, fazer uma longa reflexão sobre o nosso cotidiano. E esta vida corrida que levamos dentro desta sociedade capitalista conduz-nos a esta falta de cuidado - falta que pode, em muitos casos, causar o infarto. E, depois do acontecido, não adianta reclamar.

E onde está a palavra sucesso? Ela está em tudo e em todos os lugares - depende do nosso eu; depende do nosso desenvolvimento, da nossa dedicação ao que fazemos (mas nada de forma excessiva). E, acreditando - ou não - somente o trabalho trará o sucesso que almejamos, seja ele material ou espiritual. Se, por acaso, acreditamos na sorte, será - sem dúvida - uma forcinha a mais sempre.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 08/01/2011 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.  

ANO NOVO COM BONS VENTOS (01/01/2011)

Início de mais um ano - por graça do Mestre dos mestres - e rogamos a Ele que mande bons ventos para nos conduzir neste peregrinar de 2011 fazendo-o melhor que o que ontem se findou. Rogamos a Ele que derrame bênçãos em nossa casa trazendo bonança, saúde, paz - e que em lar algum falte o pão de cada dia.

As bênçãos derramadas em nossa casa podem - e significam - muito! Não é preciso ser ganancioso, basta-se o necessário para a sobrevivência, aliado à felicidade, a paz e tudo venceremos - claro que, se possível (e devemos correr atrás), ter uma vida estável, é mais satisfatório ainda. Neste ano que é iniciado esperamos grandes vitórias - lutas todos teremos, pois as mesmas fazem parte do cotidiano de cada cidadão (impossível dizer que sem ela somos vencedores).

Citando dois pensamentos, de ilustres personalidades, é possível fazer uma reflexão: "Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos" (Luis Vaz de Camões, escritor português, 1524-1580) e "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim" (Francisco Cândido Xavier, escritor brasileiro, 1910-2002). Camões leva-nos a dispensar as 'cópias' de velhos erros; Chico Xavier lembra-nos que é impossível voltar ao passado, mas podemos fazer o fim diferente. Dessas lições temos que refletir e buscar o melhor para o nosso ser. Olharmos para dentro de nós mesmos e, numa rápida análise - sem se prender ao passado, partir para a limpeza do nosso espírito; a leveza espiritual, com toda certeza, conduzir-nos-á a um ano de prosperidade.

Nunca podemos baixar a cabeça, temos que confiar que dias melhores virão, mas primeiro é preciso confiar em nós - como dizer que queremos um ano melhor se não confiamos em nós? Se não confiamos no que fazemos - seja trabalho, estudo, relacionamento, política? Temos que pensar sempre para mais, nunca para menos. Ainda, Chico Xavier deixou escrito: "A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos... Tudo bem! O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos!" E, pensando positivo passaremos - ou continuaremos a ser - uma pessoa que crê num futuro promissor, mas que este futuro depende mais de nós mesmos do que do outro. Trabalhar é preciso; estudar é ter conhecimento; relacionar é necessidade; política é um bem necessário, pois é a partir dela que, numa sociedade capitalista como a nossa, que tudo se resolve.

Começar o ano fazendo festas e mais festas, comemorações e mais comemorações: é bom - e tudo dentro dos limites. Mas o melhor de tudo é estarmos em paz conosco e com os que nos cercam, sejam estes de perto ou de longe, de sangue ou não. A liberdade de espírito conduz o ser humano ao caminho correto, ao caminho da paz interior, da perfeição. A data de hoje serve para alertar, para despertar aquela parte de nós que estava dormindo: acordar e ser valente! Isto é que precisamos para vencer - pois de estarmos aqui já é, em parte, uma vitória. Muitos queriam estar festejando esta data, mas não puderam, já partiram para a próxima parada.

Em 2011 mudanças ocorrerão (principalmente na política - e grande parte da população esquece ou não gosta desse detalhe) - politicamente falando, para termos uma pátria vencedora precisamos enfrentar grandes decisões, decisões estas que depositamos nas mãos de nossos legisladores (somados ao poder executivo que pela primeira vez na história da presidência do Brasil será exercido por uma mulher: Dilma Rousseff) quando acessamos as urnas na última eleição, mas devemos estar atento a tudo para triunfarmos, para sermos vencedores!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 01/01/2011 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02.  

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