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MÊS MAR 2019 - DIAS 02 - 09 - 16 - 23 - 30 (Textos publicados na minha Coluna 'ESCREVER... É ARTE'.)

SÃO TANTAS HISTÓRIAS NA MEMÓRIA (30/03/2019)

São tantas histórias que, às vezes, até os que estiveram envolvidos não lembram - mas muitos lembram - e lembram, principalmente, de determinadas falas de políticos em campanhas. São promessas e mais promessas, mas na hora de cumprir inventam tantas desculpas, e leis e mais leis, que acabam se safando - e o povo brasileiro, que não está preparado, votam nos mesmos nas eleições seguintes.

Falando em histórias - o assunto em questão - podemos afirmar que o povo tem memória curta (que bom para os políticos, não?). E a memória curta que o povo tem facilita os mais abastados de memória, e estes tentam também esquecer para se saírem bem na foto, manterem a imagem - por assim dizer - mas alguns (poucos) ainda lembram, pensam e defendem o direito da maioria. Imagine você num lugar sem memória... Imaginou? É assim que a nossa Araçatuba pode ficar - e sabe por quê? Porque querem acabar com a pouca memória que nela ainda resta.

Em nome do tal progresso inventam situações que não possuem nexo - ainda mais para os que conhecem um pouco da história da cidade. Você que já faz anos que conhece a cidade, que passa pelas ruas e avenidas, e pouco a pouco vê determinadas paisagens sumindo, e por duas opções: uma por abandono - ou seja, bairros tomados pelo descuido da gestão pública, e a segunda por 'desmanchar' o que alguns nos deixaram como marca de desenvolvimento.

E fico eu aqui a pensar: será que querem desmanchar - por exemplo, a antiga Estação Ferroviária - por crescimento mesmo, ou por interesses de terceiro? (Tendo em vista que onde a mesma se encontra não atrapalha em nada o crescimento da cidade, pois na região não há como construir casas, prédios, entre outros... E completo: por que não se restaura o lugar e faz um museu, ou um centro de exposição? O que será que pensam esses políticos em termos de memória de uma cidade? Aliás, será que pensam que seus atos também serão esquecidos, assim como muitos esquecem suas falas em época de campanha política?

Creio que não - pois ainda há pessoas preocupadas em registrar o que acontece na cidade (por exemplo: o cronista). Ou, até mesmo o Conselho Municipal de Cultura, ou - ainda, o Ministério Público que tem como obrigação manter o que é memória dentro de um espaço geográfico. E, na pior das hipóteses: vão esquecer que se deve proteger o lugar onde se vive?

Se sairmos às ruas poderão nos informar muitos dos que lá viveram e viram a cidade se expandir a partir daquele marco. Muitas histórias serão contadas, revividas na memória - e, se possível, passada de geração em geração. Ou, ainda, fotos e mais fotos tiradas de álbuns esquecidos no fundo de um baú. E, não vai longe: pessoalmente possuo um arquivo de mais de mil fotos de minha cidade - desde a fundação até os dias atuais, de quando ainda praça Rui Barbosa era cercada de arame farpado - para evitar a entrada de animais; a chegada do asfalto em Araçatuba - uma das primeiras cidades do interior a ter suas ruas pavimentadas; duas igrejas belíssimas foram demolidas (maravilhosas!) e que hoje demorou eu a acreditar que aquele prédio que hoje está ali é uma igreja! E poderia enumerar outras...

Pergunto: onde está a memória de nossa cidade? Abandono por vários lados... E posso falar com toda certeza que em fase de campanha a fala era outra - pois acompanhei de perto! E, não vai longe - vou citar: acompanhando a vice-prefeita em campanha no bairro Etemp, esta prometeu em nome do futuro prefeito, arrumar as quadras, e fazer uma área de lazer - com pista para caminhar... Convido você, caro leitor, a fazer uma visita ao local indicado... É total desprezo pelas palavras ditas! Mas alguns ainda têm memórias... E, em breve, nova campanha se iniciará!

Não sou tão velho assim, mas recordo de pontos de Araçatuba que estão sumindo - e sem muitos se preocuparem. E o pior: quem deveria ser o guardador de tudo isso - os responsáveis legalmente falando, não se preocupam tanto - e os poucos que tentam fazer, são muitas vezes levados a determinadas pressões que acabam sem forças - e não é só aqui, é neste mundo, vasto mundo de Deus! Pense e faça a sua parte: lute por conservar a memória de sua cidade!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 30/03/2019 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

GOSTAR DE LIVROS É OUTRA HISTÓRIA - LEIA EM PDF (23/03/2019)

Na coluna de hoje o assunto não é um livro em específico - mas vários. E vários no sentido de discorrer sobre a necessidade de se ler - porque quem gosta de livros, gosta de histórias. E estas histórias variam a preferência de leitor para leitor. Mas podemos dizer que livros que atendem a todos os gostos; de todos os gêneros - e de fácil acesso.

Muitos brasileiros alegam que não leem pelo alto preço do livro - principalmente o impresso (que podemos afirmar que é a pura verdade - mas não pode o alto preço impedir a leitura, pois há outros meios). Prefiro dizer assim, porque alguns leitores não leem nem se enviarmos a ele o livro em arquivo PDF. E, por dizer em arquivo PDF, a tônica deste texto é exatamente o livro online, o arquivo online - PDF - que significa Portable Document Format (Formato Portátil de Documento), um formato de arquivo criado pela empresa Adobe Systems para que qualquer documento seja visualizado, independente de qual tenha sido o programa que o originou.

Como humanos que somos, sempre tentamos burlar algumas regras - e, entre elas, podemos citar a de Direitos Autorais - por que faço a citação? Pelo simples fato de muitos cidadãos desconhecerem a Lei e ficarem enviando material sem a prévia autorização de quem produziu. E o envio sem a autorização (da parte ou do todo) é crime - e, quando enviado dentro da legalidade, deve ser citado o nome do autor. Mas há muito material disponível para leitura - inclusive há grupos que disponibilizam materiais de excelente qualidade. Afirmo porque já li várias obras assim - inclusive para pesquisa.

Antes de citar as fontes que poderão ser acessadas para adquirir o material sem custo, vale citar que há muitas bibliotecas virtuais gratuitas. E nelas temos muito material de domínio público - para quem não sabe o que o termo significa, temos: 'domínio público' é uma condição jurídica na qual uma obra não possui o elemento do direito real ou de propriedade que tem o direito autoral, não havendo, assim, restrição de uso de uma obra por qualquer um que queira utilizá-la. E, ainda, para melhor compreender, de acordo com a Legislação Autoral Brasileira (Lei 9.610/98), a regra geral para que as obras caiam em domínio público é de 70 anos após a morte do seu autor - este tempo começa a ser contado em 1º de janeiro do ano subsequente ao falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil. E vale lembrar - como já citado, que mesmo após o prazo legal, o nome do autor deve permanecer - sempre!

Bibliotecas Virtuais: creio que todos sabem o significado do termo - ainda mais em época de era digital em que vivemos, mas para os menos ligados podemos dizer que é um acervo virtual, que só existe em formato digital, que pode ser armazenado em diferentes memórias eletrônicas e acessado a partir de qualquer dispositivo conectado à internet. São conteúdos dirigidos, filtrados e bem confiáveis - pois a maioria está vinculado às instituições de ensino, educação, produção de conhecimento. E sabe o que é melhor nesse tipo de arquivo? Que não há limite de empréstimo, tempo de espera ou multas por atraso - como acontece nas bibliotecas físicas.

Viajando pelo mundo através das redes sociais, podemos destacar as seguintes bibliotecas virtuais - 'as bibliotecas sem paredes, sem limites' (e que você pode baixar gratuitamente o livro): E-Livros Grátis, Biblioteca Digital Unesp. Biblioteca Digital da Unicamp, Biblioteca Digital Del Patrimonio Iberoamericano (que abrange Brasil, Chile, Argentina, Portugal e Espanha), Biblioteca Nacional do Museu Nacional, Biblioteca Digital Camões, Site de Domínio Público, Projetc Gutenberg (reúne livros e documentos que estejam no domínio público de todo o mundo. Nesse espaço, é possível encontrar obras originais de grandes nomes da literatura mundial), Virtual Books, Youtube (rica biblioteca de áudios), Biblioteca Digital de Obras Raras (USP) - entre outras, que podem ser acessadas a partir do site de procura Google digitando: bibliotecas digitais.

Assim, fechando estas linhas, podemos afirmar categoricamente que só não lê quem não tem interesse, pois há muitos e muitos sites que nos proporcionam tais alegrias, e até grupos de estudos que, além de fornecerem indicações de materiais disponíveis pelas redes e sites, também interagem fazendo comentários - o importante é ler, é participar - não ficando alienado.

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 23/03/2019 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

COBRANÇAS E MAIS COBRANÇAS (16/03/2019)

Outro dia comecei a observar o quanto fazemos de cobranças - tanto nos outros como em nós mesmos - mas ficamos devendo muito - e coloque-se muito! É aquela velha sentença que diz que deveríamos fazer mais e falar menos - mais ações, e em todos os campos.

Tiro por mim. A começar por mim que sou um cidadão que cobro muito - sei que faço a minha parte (como qualquer acha que faz a sua parte), mas também sei que poderia fazer mais - assim como qualquer um de nós poderíamos fazer mais. Às vezes até me pergunto: 'por que você não faz mais?" - interessante não?

Às vezes observo as manchetes de jornais, da web: muitas pessoas fazendo cobranças e mais cobranças, mas - na verdade - a mobilização é pouca, pequena. Quando se lê, ou ouve, os comentários referentes às cobranças, nota-se tantas coisas (muitas utopias), mas as ações concretas são poucas. Ou, então, outra velha sentença conhecida de todos: "Eu avisei, mas não me escutaram!". Se avisou e estes não escutaram, por que não sair gritando aos quatro ventos? (Às vezes sabemos que é mais fácil o estar sossegado, do que o gritar aos quatro ventos...)

Há outras formas de realizara cobranças. As mudanças são necessárias, sabemos disso, porém somos contra determinados tipos de mudanças - pois gerarão determinados tipos de violência (querendo ou não) - protestos e mais protestos, às vezes, são necessários. Às vezes, somente assim ouvirão os menos favorecidos (quem sabe, não?). A voz de quem está no poder pouca importa com os que lá nunca chegarão - é a Lei dos Homens. Homens cobram de cá, e homens de lá fingem não ouvir os de cá - sobreviver é a grande questão!

E no mundo atual a preocupação de alguns (que não são poucos!) é o registro informal dos fatos que, não muito distante no tempo e no espaço, cairão no esquecimento - bendito celulares com câmeras! - por que não dizer assim?

Sem muita 'zoação' - como diriam os mais jovens, até a própria morte tira fotos de si! É um registrar sem necessidade para logo depois descartar - lembro-me de um cartum do Nani: uma caveira tirando selfie de si junto a uma provável explosão de bomba atômica. É de se pensar - e, trazendo para os dias atualíssimos: por que ajudar a propagar as tragédias?

Se fizermos a comparação - divulgam bem mais o lado trágico que o lado das boas ações. O lado das boas ações - o lado humanizado do Homem - passa muitas vezes sem ser percebido. Pergunto-me: por quê? E não acho respostas adequadas, suficientes para o assunto. Notamos que evoluímos, mas não em todos os sentidos.

E não é de hoje que as tragédias fervilham à mente humana. E delas partem para a tragicomédias - e para fins de compreensão, segundo a definição do Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, tragicomédia é uma obra dramática que contém, ao mesmo tempo, elementos da tragédia e da comédia. Ainda segundo o Houaiss, o gênero é uma mistura de acontecimentos trágicos e risíveis (que causa risos). Vamos dizer assim, para simplificar: de algo ruim tira-se proveito!

E vamos um pouco mais longe: como pode o próprio homem ser contrário a si mesmo - não é? (citando Luiz Vaz de Camões: 'Amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. // É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. // É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. // Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo amor?' - Pense!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 16/03/2019 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

AMAR - MELHOR COISA PARA A SAÚDE! (09/03/2019)

'Amar - verbo intransitivo' (é uma obra do modernista Mário de Andrade - que, por sinal, transgressor à sua época por várias características - uma delas é a ambiguidade que permeia o livro, começando pelo seu título: amar, sendo um verbo transitivo, apresenta para o narrador outro significado - é intransitivo - fonte: internet) - mas, na verdade, não é sobre a obra que tenho a escrever hoje, mas sobre o amor.

Então, você que passa a ler neste momento estas linhas poderá em algum momento dizer: "já encontrei navegando pelos sites da rede ideias que comungam com estas..." - mui verdade é, mas o amor é tudo isso, e mais um pouco, e visto de várias maneiras, por vários prismas. O amor - pense: "Mas como causar pode seu favor / nos corações humanos amizade, / se tão contrário a si é o mesmo Amor?" (Luiz Vaz de Camões). Realmente é contrário a si o amor.

Falar do amor, do ato de amar - é diferente do gostar. Quando você gosta você não perde a noção do tempo, mas quando você ama - o tempo: ah! O senhor Tempo não existe; ele desaparece! Quando se ama tudo é melhor - são sensações maravilhosas, situações que faz-nos sentir atordoados. Vamos dizer: sem fôlego, feliz! - e, se pesquisarmos, acharemos mais definições ainda... E são definições que cabem em o que é realmente o ato do amor!

Fico pensando na maravilhosa canção de Rita Lee... Lembrou? "Amor é um livro / Sexo é esporte / Sexo é escolha / Amor é sorte // Amor é pensamento, teorema / Amor é novela / Sexo é cinema / Sexo é imaginação, fantasia / Amor é prosa / Sexo é poesia // O amor nos torna patéticos / Sexo é uma selva de epiléticos (...)" - é de se pensar, não é mesmo? E quem ama não faz sexo - faz amor! Faz amor! Faz amor! - e, se possível, sai gritando aos quatro ventos!

O amor leva-nos a relacionamentos dos mais diversos tipos, que começa com o gostar, e pode - ou não - evoluir, e nascer um grande amor. E quando esse amor cresce, se torna zeloso, cuidadoso, companheiro. E o mais interessante que quem ama não segura o outro - deixa este tomar as suas próprias rédeas, pois quer a felicidade do outro - é, como disse o poeta Luiz Vaz de Camões: "Amor é fogo que arde sem se ver, / é ferida que dói, e não se sente; / é um contentamento descontente, / é dor que desatina sem doer" - pensou? Quanto poder há no ato de amar?

Amar é algo que vai mais longe - é algo que foge muitas vezes ao controle, mas - mesmo assim, há voltas. E as voltas, ou nas voltas, o amor acontece de forma mais segura, pois o preconceito e o orgulho ficam de fora. Existindo amor, existe igualdade - não há o mais forte. E, quando se ama, tudo é mais gostoso: desde o abraço bem apertado, que não tem vontade de largar mais, até as coisas mais corriqueiras feitas juntos. É uma soma partilhada, por assim dizer.

E - como sabemos - pelo menos acredito no que digo, vivemos apenas uma vez - então por que não amar de todo corpo e alma? E sabe por quê? "O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam, mas, para os que amam, o tempo é eterno" (Henry Van Dyke) - pensou? Então precisamos saber fazer uso do tempo, inclusive em relação ao amor.

E, para fechar estas linhas sobre estes apanhados de ideias sobre o amor, sobre o ato de amar (que é diferente de gostar), encerro com a seguintes frases: "Amai, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido" - Vinícius de Moraes. Por isso, seja sábio e entregue-se às loucuras que o amor proporciona; não tenha medo de amar - ter medo de amar significa parar no tempo. Guimarães Rosa deixou-nos escrito: "É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado." Pense!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 09/03/2019 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

MUITOS AMORES (02/03/2019)

Há muitos amores pela vida - muitos amores no ar, por assim dizer. E, dentre esses amores, qual - ou quais escolher? Parece brincadeira - mas não é. É sério. E digamos: muito sério mesmo! Seríssimo! E existem pessoas que não sabem escolher um amor, ou alguns amores. Pior ainda: quando escolhem de forma nada convencional. E você, caro leitor, já parou para pensar sobre? Já meditou em quais amores estão presentes em sua vida?

Escolher um amor não é tão simplesmente assim. E a primeira pergunta: o que é o amor? E, dentre as mais diversas definições apresentadas, podemos citar: 'é um sentimento de carinho e demonstração de afeto que desenvolve entre os seres que possuem a capacidade de o demonstrar; forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais; atração baseada no desejo sexual' - e, se procurarmos, acharemos mais.

E vale lembrar que o amor, segundo alguns, leva a necessidade de proteção e pode se manifestar de diferentes formas: amor materno, paterno, fraterno (entre irmãos), físico, platônico, à vida, à natureza, aos animais, altruísta, (as coisas banais - que deveríamos esquecer - mas caixinha de Pandora foi aberta, falando mitologicamente; a um Ser Divino - sem esquecer o amor próprio. Voltando às escolhas dos tipos de amor - quais os ideais?

Mas, que tal começarmos ao contrário? Melhor dizendo: quais não escolher? Quais não aceitar? Talvez seria mais fácil agir assim. Apontaria o primeiro a não correr atrás: o vil dinheiro (vil metal). Como assim? Simples: apegar-se a coisas, a situações banias, levam o ser humano a perdição. Dinheiro, metais preciosos - quando não bem usados, destitui o homem do bom caminho. São necessários, porém, devem ser bem utilizados.

Passando para o lado - os bons amores - a vida é curta, como sabemos, por isso devemos cultivar todos os bons tipos de amor. E cultivar o amor significa viver dos mais diversos tipos de amor. A começar pela família - usando sempre um amor que poucas vezes encontramos nas listas: o respeito! Quer amor maior que este? Um tendo respeito pelo outro? Dentro de casa o amor de mãe, de pai, de irmãos usados de forma respeitosa faz todos viverem em comunhão, em graça, em paz e a soma leva à prosperidade, quer material, quer espiritual.

O amor com o próximo parte de nós mesmos - se nos amamos, se nos respeitamos, também saberemos amar o outro. Do amor platônico ao amor físico (atrativo), ao toque, ao desejo... É assim a criação humana - e da forma mais respeitosa possível (se perde tudo o que se construiu quando as mãos são levantadas). Amar, amar, amar... em todas as oportunidades possíveis. Em todos os momentos possíveis, sem restrição alguma.

Ainda, sobre amar ao próximo - Deus nos fez a sua imagem e semelhança, e não quis nos perder, por isso enviou o ser Filho - Unigênito, para resgatar o Homem. Nos amou tanto, que nos deixou por mandamento que fizéssemos o mesmo. E vale citar para tal, como está escrito nas Sagradas Letras: "E disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. / Este é o primeiro e grande mandamento. / E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." - Mateus, 22:37-39.)

Estás amando ao seu próximo - este você o vê. E a Deus? (Este você não O vê, mas pode senti-Lo.) E é assim que devemos pensar. E o amor chamado 'respeito' vem em primeiro lugar - e serve para todos. E vale muito citar a obra 'As 5 linguagens do amor', de Gary Chapman, onde nos conta que tais linguagens faz o Homem vier melhor e de forma respeitosa - é a valorização (palavras de afirmação, qualidade de tempo, receber presentes, formas de servir e toque físico). Vale a pena ler. Pense!

Prof. Pedro César Alves - Publicado em 02/03/2019 - em O LIBERAL REGIONAL, Caderno ETC, p. 02. 

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